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Radical, kitesurfe concorre a vaga nos Jogos
DE SÃO PAULO
Além da exclusão da star,
o congresso da Isaf também
sugeriu uma série de provas e
classes que devem ser disputadas os Jogos do Rio-2016.
A lista demonstra uma tendência de se adequar às recomendações do COI (Comitê
Olímpico Internacional):
abrir mais provas para mulheres e tornar a modalidade
mais atrativa para a transmissão da TV e para jovens.
Com isso, a Isaf incluiu o
kitesurfe na lista olímpica.
Trata-se de um esporte no
qual o atleta, que tem os pés
afixados na prancha, é puxado por uma espécie de paraquedas pequeno (pipa).
Desde a escolha do Rio para sede olímpica, no ano passado, iniciou-se um movimento nacional e internacional para a inclusão do esporte da "pipa", considerado radical e atrativo para jovens.
No próximo congresso da
Isaf, em maio de 2011, o kitesurfe concorrerá a uma vaga
no Rio-2016 com o windsurfe, que tem o velejador Ricardo Winick, o Bimba, como
um dos principais representantes do Brasil na vela.
Além do kitesurfe, a Isaf
também sugeriu a criação de
uma prova mista para a classe 470. A ideia foi criticada
por Torben Grael.
"Os caras estão querendo
criar uma coisa que existe em
poucos esportes, como o tênis. E as duplas mistas não
têm a mesma importância
que as disputas masculina e
feminina", afirma Torben.
Para o bicampeão olímpico, as mudanças constantes
no programa da vela em cada
ciclo são prejudiciais à modalidade e a seus praticantes.
"Estabilidade é importante, especialmente para os
países com menos recursos.
Quando você inclui uma
classe nova na Olimpíada,
obriga as confederações nacionais e os atletas a fazerem
investimentos em novos
equipamentos", diz. (MB)
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