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Tribunal aceita tese do beijo e livra tenista
DA REPORTAGEM LOCAL
Flagrado com cocaína em
exame antidoping em março, o
tenista francês Richard Gasquet foi inocentado de qualquer culpa ou negligência.
A CAS (Corte de Arbitragem
do Esporte) rejeitou recurso da
ITF (Federação Internacional
de Tênis) e da Wada (Agência
Mundial Antidoping), que solicitavam uma suspensão de dois
anos para o ex-top ten de 23
anos. "Estou totalmente aliviado", afirmou o tenista ao Canal
Plus. "Foi uma história louca, e
eu passei por um pesadelo por
oito meses", completou ele.
Gasquet cumpriu uma pena
de dois meses e 15 dias, encerrada no dia 15 de julho, determinada por um tribunal independente da ITF.
O tenista alegou que a presença de metabólitos de cocaína (benzoilecgonina) foi resultado de beijos trocados com
uma jovem, identificada apenas como Pamela, em uma festa após desistir de disputar o
Masters 1.000 de Miami.
A ITF recorreu, alegando que
não havia provas suficientes
para sustentar a tese apresentada por Gasquet para a contaminação e que o tribunal independente não poderia aplicar
uma pena menor que 12 meses.
A CAS considerou que Gasquet cometeu uma violação no
antidoping, mas rejeitou o recurso da ITF e da Wada.
Na avaliação da corte, a justificativa para a contaminação
involuntária foi correta.
O presidente da ITF, Francesco Ricci Bitti, disse que a federação está "desapontada"
com a decisão. "A ITF reconhece as potenciais implicações
que essa decisão terá em decisões futuras e vai discutir o assunto com a Wada."
O diretor-geral da Wada, David Howman, afirmou que respeita a decisão da CAS, mas ressaltou que os elementos do caso justificavam a aplicação de
uma pena prevista no código
antidoping da entidade.
Durante a suspensão, Gasquet ficou fora das disputas de
Roland Garros e Wimbledon. O
francês, que já foi sétimo do
mundo, encerrou a temporada
como 52º do ranking -era o
23º quando foi flagrado.
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