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São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 2003

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Ministro do Esporte defende uma legislação especial para o futebol

MARIO HUGO MONKEN
DA SUCURSAL DO RIO

O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, disse ontem no Rio que batalhará pela criação de uma legislação específica para o futebol.
O objetivo, segundo o ministro, é criar calendários mais organizados, além de regras claras e estáveis nas competições, a fim de evitar as viradas de mesa.
"Nosso futebol é o maior do mundo dentro do campo. Queremos torná-lo o melhor também fora dele. Defendo uma reformulação geral", disse o ministro.
Segundo Queiroz, o assunto será discutido com os clubes e as entidades ligadas ao futebol. A intenção é também incluir na legislação regras para a transferência de jogadores com menos de 18 anos para o exterior e para diminuir a violência nos estádios.
Torcedor do Botafogo e do Gama, rebaixados em 2002, Queiroz disse ser contra a virada de mesa.
Para o ministro, o futebol brasileiro é desorganizado fora de campo por falta de vontade política para mudar.
Queiroz afirmou que o orçamento de sua pasta para 2003 (R$ 350 milhões) é pequeno. Por isso, informou que tentará parcerias com o setor privado, além de "otimizar os recursos disponíveis".
O ministro voltou a dizer que conta com o apoio das Forças Armadas para abrir à comunidades as quadras esportivas em instituições militares. Afirmou também que pretende disponibilizar as escolas públicas aos finais de semana para a prática de esportes.
O ministro disse que pretende incentivar parcerias com empresas estatais que vêm obtendo sucesso, principalmente no vôlei, patrocinado pelo Banco do Brasil.
Utilizar o esporte como fator de inclusão social é uma das metas do ministério que, em quatro anos, quer aumentar em quatro ou cinco milhões o número de crianças praticando esportes.


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