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Presidente da
FPF recua e
lava as mãos
DA REPORTAGEM LOCAL
O incidente que culminou
com a morte de um torcedor da
Ponte Preta por espancamento
por integrantes de uma uniformizada do Guarani, na semana
passada, em Campinas, fez o
presidente Marco Polo Del Nero ficar em cima do muro em
relação à volta das organizadas.
Antes de saber do incidente
pela reportagem da Folha, Del
Nero se mostrou muito favorável à questão. "Sou da opinião
de que as torcidas uniformizadas não devem ser punidas
eternamente, mas sim monitoradas e responsabilizadas",
afirmou o dirigente da FPF.
No entanto, ao saber do incidente que terminou em tragédia, o cartola ficou surpreso.
"Realmente é uma coisa que
não é boa. Mas estou muito
longe para opinar", afirmou
Marco Polo, que estava no Rio,
na última sexta-feira para a cerimônia de posse do quinto
mandato de Ricardo Teixeira à
frente da CBF.
Sobre a reunião de hoje, o dirigente disse que alguns pontos
importantes serão abordados e
afirmou ainda que a FPF nem
vai participar do encontro.
"Primeiro a PM vai conversar
com os chefes de torcida e estabelecer um padrão de conduta.
Nós nem vamos participar. O
que posso adiantar é que a volta das torcidas tem que estar
condicionada ao total controle
da situação", disse.
(TA)
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