São Paulo, segunda-feira, 19 de janeiro de 2004

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Presidente da FPF recua e lava as mãos

DA REPORTAGEM LOCAL

O incidente que culminou com a morte de um torcedor da Ponte Preta por espancamento por integrantes de uma uniformizada do Guarani, na semana passada, em Campinas, fez o presidente Marco Polo Del Nero ficar em cima do muro em relação à volta das organizadas.
Antes de saber do incidente pela reportagem da Folha, Del Nero se mostrou muito favorável à questão. "Sou da opinião de que as torcidas uniformizadas não devem ser punidas eternamente, mas sim monitoradas e responsabilizadas", afirmou o dirigente da FPF.
No entanto, ao saber do incidente que terminou em tragédia, o cartola ficou surpreso. "Realmente é uma coisa que não é boa. Mas estou muito longe para opinar", afirmou Marco Polo, que estava no Rio, na última sexta-feira para a cerimônia de posse do quinto mandato de Ricardo Teixeira à frente da CBF.
Sobre a reunião de hoje, o dirigente disse que alguns pontos importantes serão abordados e afirmou ainda que a FPF nem vai participar do encontro. "Primeiro a PM vai conversar com os chefes de torcida e estabelecer um padrão de conduta. Nós nem vamos participar. O que posso adiantar é que a volta das torcidas tem que estar condicionada ao total controle da situação", disse. (TA)


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