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COPA 2006
Pop, Parreira refuta carona a políticos em ano eleitoral
Com aval de 62% dos brasileiros, segundo o Datafolha,
treinador diz que seleção ficará longe dos palanques
PAULO COBOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Sua popularidade está em alta
recorde, e ele, num ano de eleição,
não quer nenhum político tirando proveito dela e de sua seleção.
Carlos Alberto Parreira, 62, tem
seu trabalho à frente do time nacional considerado ótimo ou bom
por 62% dos brasileiros, recorde
na sua gestão. É o que mostra pesquisa do Datafolha realizada no
início do mês em todo o país.
Apenas 2% dos entrevistados
consideram a performance do
treinador ruim ou péssima.
Em 2002, também em fevereiro
e perto de uma Copa do Mundo,
Luiz Felipe Scolari era aprovado
por apenas 37% dos brasileiros.
Se aproveita sua popularidade
para faturar com comerciais
-anuncia refrigerante e curso de
inglês-, Parreira não quer saber
de emprestá-la para políticos,
prática que a CBF adora fazer com
a seleção brasileira.
Em entrevista à Folha, diz que
não há hipótese alguma de isso
acontecer. "Eu sou totalmente
apolítico. Eu não sei conviver com
isso, não tenho amigos políticos.
Não tem como me envolver nisso", disse, enfático, o treinador.
Parreira também não quer saber de seus jogadores envolvidos
com a política. "Eles estão vacinados, ninguém vai se envolver com
isso", aposta o técnico.
No entanto, já no próximo
amistoso da seleção, dia 1º de
março, em Moscou, o treinador já
terá que enfrentar os políticos. A
CBF convidou vários para acompanhar a partida contra a Rússia.
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