São Paulo, Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 1999
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Atividade engatinha no Brasil

da Reportagem Local

A psicologia do esporte, no Brasil, ainda não deixou de ser incipiente, segundo o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP). A literatura em português continua escassa, há discussões sobre a eficácia e sobre a que profissionais cabe a aplicação de testes de perfis psicológicos.
"A psicologia do esporte não é disciplina nos cursos. O indivíduo que sai da faculdade não pode pensar que, para o trabalho no futebol, no vôlei, basta transportar aquele cenário do consultório. Há muitas diferenças. Assim, o campo de trabalho dele é também um lugar de aprendizado", diz Kátia Rúbio, consultora do CRP e que atua junto à equipe de basquete do Pinheiros, que disputa o Nacional.
Rúbio explica que já existem cursos de especialização em psicologia do esporte, abertos a outros profissionais, como professores de educação física. Mas essa especialização, segundo ela, impõe limites.
"Se um profissional está desenvolvendo uma atividade e um atleta entra em surto, ele é o responsável pela pessoa. Daí a obrigação de estar preparado para uma ocorrência como essa", diz Rúbio.
""Hoje, por exemplo, somente psicólogos podem aplicar testes de perfil, mas há uma discussão no CRP se não-psicólogos podem aplicá-los", continua.
Embora necessária, a apresentação da identidade profissional não impõe obstáculo a quem deseja aplicar esses testes. Muitos são traduções de similares vendidos sem restrição nos EUA. (JAD)




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