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Atividade engatinha no Brasil
da Reportagem Local
A psicologia do esporte, no Brasil, ainda não deixou de ser incipiente, segundo o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo
(CRP). A literatura em português
continua escassa, há discussões sobre a eficácia e sobre a que profissionais cabe a aplicação de testes
de perfis psicológicos.
"A psicologia do esporte não é
disciplina nos cursos. O indivíduo
que sai da faculdade não pode pensar que, para o trabalho no futebol,
no vôlei, basta transportar aquele
cenário do consultório. Há muitas
diferenças. Assim, o campo de trabalho dele é também um lugar de
aprendizado", diz Kátia Rúbio,
consultora do CRP e que atua junto à equipe de basquete do Pinheiros, que disputa o Nacional.
Rúbio explica que já existem cursos de especialização em psicologia do esporte, abertos a outros
profissionais, como professores de
educação física. Mas essa especialização, segundo ela, impõe limites.
"Se um profissional está desenvolvendo uma atividade e um atleta entra em surto, ele é o responsável pela pessoa. Daí a obrigação de
estar preparado para uma ocorrência como essa", diz Rúbio.
""Hoje, por exemplo, somente
psicólogos podem aplicar testes de
perfil, mas há uma discussão no
CRP se não-psicólogos podem
aplicá-los", continua.
Embora necessária, a apresentação da identidade profissional não
impõe obstáculo a quem deseja
aplicar esses testes. Muitos são traduções de similares vendidos sem
restrição nos EUA.
(JAD)
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