|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ex-olímpico vê mais equívocos
DO ENVIADO AO RIO
Não só "Sonho e Conquista"
mas também outros registros do
Brasil podem estar equivocados,
segundo Oswaldo Domingues.
Baseado em sua memória, fotos
e anotações pessoais, o ex-velocista assegura que Dalmo de Oliveira
Teixeira, do salto em distância,
não viajou para Berlim. "Tenho
absoluta certeza. Ele era cadete do
Exército e não foi liberado."
Contudo tanto em "Sonho e
Conquista" como em outras
obras de referência nacionais, como "Os Arquivos das Olimpíadas", de Maurício Cardoso, o nome de Dalmo consta com um nono lugar, num salto de 7,05 m.
Oswaldo também compara fotos presentes em "Sonho e Conquista" e discorda de legendas. A
nadadora Piedade Coutinho,
quinto lugar na final dos 400 m livre, não seria a apontada em algumas das referências.
Em seu arquivo pessoal, Oswaldo guarda fotos de uma Piedade
bem diferente, além de uma da
delegação da CBD em que estão
identificados atletas como Darcy
Radich (110 m com barreiras),
Antônio Dâmaso de Carvalho
(400 m), Oswaldo Gonçalves (110
m e 400 m com barreiras) e o técnico Eugênio Rappaport.
Segundo Oswaldo, é difícil que
esses atletas, presentes nos registros, tenham competido, já que a
CBD decidiu pelo abandono do
atletismo após sua eliminação.
A barreira da língua pode ser
outro foco de erros. "Um pesquisador português entrou em contato comigo atrás de um depoimento e me informou que um livro de um historiador alemão,
Ekkehard zur Megede, cita meu
nome como X. Dominos."
(MDA)
Texto Anterior: Memória: "Não havia como notar irritação de Hitler com Owens" Próximo Texto: COB lança "literatura olímpica" Índice
|