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CIDA SANTOS
Hora da decisão
Na Superliga feminina, Rio fica perto da final, e Minas e Osasco fazem duelo parelho;
na masculina, playoffs à vista
C
OMEÇOU disputada a decisão
pelas duas vagas na final da
Superliga feminina. Osasco e
Minas têm uma vitória cada um na
série prevista para cinco jogos. Difícil arriscar um vitorioso. O Rio derrotou ontem o Macaé pela segunda
vez e está próximo de avançar. Basta
mais uma vitória na quarta-feira.
Quem assistiu ao jogo de sábado
entre Minas e Osasco certamente ficou encantado com as jogadas de
ataque do time mineiro. A equipe está jogando no estilo da seleção brasileira masculina.
As bolas do fundo, principalmente
as das ponteiras Fernanda Garay e
Thaís, são muito rápidas, lembram
as do atacante Giba. Parecem até
ataque da rede e não do fundo da
quadra. A oposta Joycinha também
bate bem essas bolas, mas ela usa
mais força do que velocidade.
Para o terceiro jogo, amanhã, em
Osasco, o time da casa vai ter que caprichar no saque. Se a levantadora
Ana Tiemi, 19 anos e 1,86 m, jogar
com o passe na mão e acionar, como
fez sábado, todas as jogadas de ataque, ficará difícil para o Osasco.
A disputa entre os dois times está
um enigma. No primeiro confronto,
o Osasco ganhou com facilidade por
3 sets a 0. O Minas não conseguiu jogar. Na segunda partida, a situação
foi inversa: vitória mineira por 3 a 0.
O Osasco cansou de errar: com suas
falhas, deu 25 pontos, um set inteiro,
para o adversário.
O Osasco tem muito potencial de
ataque, mas, diferentemente do Minas, joga mais com bolas altas do que
com velocidade. Suas atacantes de
ponta, Paula Pequeno, Natália e Elisângela, têm mais essa característica. O problema é a irregularidade do
time, em especial das levantadoras.
No outro confronto, a vantagem é
do Rio de Janeiro. Na primeira partida, a vitória foi por 3 sets a 2, com
show da central Fabiana, com 19
pontos. Ontem, a vitória do Rio foi
por 3 sets a 0, mas o Macaé deu trabalho. Quem brilhou foram duas reservas do Rio: a levantadora Camila
Adão e a oposto Regiane.
Masculino
Já na Superliga masculina, o Minas, que estava invicto havia 26 jogos, levou dois tombos seguidos. O
Florianópolis, do técnico Renan,
acabou com a invencibilidade mineira com uma vitória por 3 a 0 e
assumiu a liderança. No sábado,
com time misto, o Minas perdeu
para o Betim, do técnico Talmo.
Nesta semana já começam os
confrontos das quartas-de-final. O
Florianópolis enfrenta o São Leopoldo, o oitavo colocado; o Minas,
vice-líder, joga com o Caxias do Sul,
o sétimo. Nesses dois jogos, não
tem mistério: Florianópolis e Minas são os grandes favoritos.
A surpreendente Ulbra, terceira
colocada, pega o Betim, o sexto. O
Betim está crescendo no torneio,
mas a Ulbra é favorita. O jogo que
promete mais disputa é entre a
Unisul, quarta colocada, e o São
Bernardo, o quinto.
BYE, BYE BRASIL
Nalbert, seguindo a trilha para
voltar à seleção, vai no domingo para a Itália. Defenderá o Modena nas
últimas três rodadas da fase classificatória do Italiano e, se o time se
classificar, nas finais. O time não vive bom momento: nas últimas oito
rodadas, perdeu seis jogos.
CRISE
O Modena se complicou mais um
pouco no fim de semana. Perdeu
para o Montichiari por 3 a 2 e tem
dez derrotas em 21 jogos. Há oito
dias, a equipe perdeu a final da Top
Teams, torneio europeu de clubes.
NA MIRA
O técnico do Modena, Bruno
Bagnoli, está ameaçado. O time sofre com contusões: o levantador Ricardinho sofreu lesão no dedão direito, e os atacantes Sidão e Sartoretti também estão machucados.
cidasan@uol.com.br
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