São Paulo, quinta, 19 de março de 1998

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BASQUETE
Torneio na capital seria alternativa ao da Federação
Liga pirata busca candidatos para alavancar disputa paulista

da Reportagem Local

A iniciativa de uma liga pirata tenta estimular a competição de clubes na Grande São Paulo.
A ainda incipiente Liga Paulistana de Basquetebol realiza hoje reunião com 47 clubes convidados a participar de seu primeiro campeonato nas categorias adulto masculino e feminino.
Para fisgar interessados, a Liga Paulistana usa como principal argumento o baixo custo que seu campeonato teria em relação à disputa dos torneios organizados pela Federação Paulista de Basquete (FPB).
Até o ano passado, a capital paulista abrigava outra liga, que, por falta de organização, teve seu torneio esvaziado. Os dissidentes agora tentam reerguer a disputa.
"Tentamos fazer um torneio barato, organizado e competitivo", diz Nelson Luiz de Souza, técnico da Associação Atlética Banco do Brasil e principal mentor da liga.
Hoje, por exemplo, dos clubes que disputam o paulista feminino da série principal, nenhum é da cidade de São Paulo.
O fenômeno das ligas piratas já tem maior força no interior do Estado. Até o final de 1997, havia em atividade nove ligas.
Enquanto um árbitro na Série A-2 da Federação custa cerca de R$ 65,00, a Liga Paulistana propõe uma taxa de R$ 95,00 (inclusos os dois árbitros e os mesários).
Para a reunião que define os participantes e também a tabela da primeira rodada, foram convidados clubes como o Sírio e o Monte Líbano, hoje inativos na categoria adulta, o Banespa, e o Juventus.
A Folha tentou contatar até a noite de ontem Paulo Cheidde, presidente da Federação Paulista, mas não o localizou.



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