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Clubes já começam a se adequar
DA REPORTAGEM LOCAL
Os clubes da capital paulista tomaram ontem várias medidas para se adequar ao racionamento de
energia imposto esta semana pelo
governo federal.
A Acesc (Associação de Clubes
Esportivos e Sócio-Culturais de
São Paulo) distribuiu um comunicado oficial recomendando
uma série de normas para reduzir
os gastos com iluminação.
A entidade reúne 18 clubes de
São Paulo, que contam com cerca
de 250 mil sócios. Entre as entidades esportivas filiadas à Acesc estão Hebraica, Pinheiros, Sírio e
Monte Líbano. As normas são sugestões aos clubes, que ainda
aguardam determinações específicas do governo federal.
Pelas medidas sugeridas, a mais
drástica será o apagamento das
luzes dos ginásios e estádios dos
clubes às 19h. Por isso, a Acesc pede o cancelamento de jogos em
horário noturno, sugerindo que
essas atividades sejam de dia.
Além disso, a entidade determinou que os clubes não devem
mais ceder seus ginásios ou campos para a realização de competições noturnas, mesmo as que já
estavam programadas.
A iluminação em caminhos de
pedestres deverão funcionar com
50% de sua capacidade, obedecendo à determinação federal.
Além da limitação das atividades esportivas, a Acesc também
sugere a redução do horário de
funcionamento de boates, restaurantes e salões de festa dos clubes.
Outras atividades noturnas, como a realização de festas ao ar livre, só deverão ocorrer com o auxílio de geradores de energia.
Para auxiliar os clubes filiados a
racionalizarem o consumo de
energia, a associação irá promover uma palestra, na terça-feira,
com Marcelo de Andrade Romero, diretor da Fupam (Fundação
para a Pesquisa Ambiental).
Outra entidade ligada aos clubes de São Paulo também se mexeu diante da crise. A partir de segunda-feira, as entidades esportivas do Estado irão receber um
guia, elaborado pelo Sindiclube
(Sindicato dos Clubes Esportivos
do Estado de São Paulo), para
economizar energia.
Segundo Armando Perez, diretor-executivo da entidade, o objetivo do guia é "auxiliar os clubes
na redução do consumo de energia, sem prejuízo para os serviços
que hoje são desenvolvidos".
O guia do sindicato, que representa 2.000 clubes do Estado de
São Paulo, tenta orientar as entidades esportivas para rever suas
atividades com o objetivo de reduzir gastos com energia.
(ALF)
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