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São Paulo, segunda-feira, 19 de maio de 2003

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PAINEL FC

Lobby dos clubes
O Clube dos 13 prepara um relatório com uma série de críticas sobre o Estatuto do Torcedor, sancionado por Lula na quinta. O material será entregue a Gilmar Machado (PT-MG). O deputado é o responsável pelo texto do Estatuto do Desporto, que pretende consolidar a legislação esportiva no Brasil.

Correção de rumo
A intenção do C13 é que pontos que considera absurdos sejam corrigidos pelo novo estatuto. A entidade não aceita, por exemplo, que os dirigentes sejam responsabilizados por quaisquer acidentes com torcedores em estádios, mesmo sem terem culpa pelo ocorrido.

Balanço
Na reunião ministerial de hoje, Agnelo Queiroz (Esporte) irá apresentar a Lula o que considera os principais pontos de seus quatro meses de gestão. Dirá que foram a aprovação das chamadas medidas para moralização do futebol e do Estatuto do Torcedor e a ênfase na criação de novos projetos sociais.

O pai da criança
Apesar de as medidas de moralização e o estatuto terem sido gestados no governo FHC, Queiroz acha que o empenho político do ministério foi fundamental para aprovar as leis.

O gol é um detalhe
Para a diretoria são-paulina, não há nem sinal de crise no Morumbi. Apesar de protesto de torcedores após a desclassificação da Copa do Brasil, o site oficial do clube afirma em reportagem sobre Luis Fabiano: ""Se tem uma coisa que não preocupa a torcida do São Paulo, é a falta de gols."

Novos ídolos
Não foi só o júnior Diego, autor de três gols contra o São Raimundo, que teve seu nome gritado no Parque Antarctica. Os palmeirenses não cansaram de homenagear o argentino D'Alessandro, o destaque do River na vitória contra o Corinthians.

Revanche
A Alemanha irá convidar o Brasil para disputar um amistoso no AOL Arena, estádio de Hamburgo que foi reformulado para a Copa de 2006. A idéia é que a partida seja disputada no segundo semestre do ano que vem, depois da Olimpíada de Atenas, marcada para agosto.

Patrocínio
Na reunião do Comitê Executivo da Fifa, em junho, em que será decidido o número de seleções na Copa-06, Franz Beckenbauer pretende divulgar o nome de mais seis patrocinadores para o evento. A Fifa já vendeu suas 15 cotas de patrocínio para o torneio -o preço estimado é de US$ 40 milhões cada uma.

Dívidas e mais dívidas
Os jogadores da Lusa, que ameaçaram fazer greve na semana passada, escolherão dois líderes para negociar com a diretoria o pagamento de salários atrasados. Mas a prioridade do clube é quitar dívida com a BWA, que confecciona os ingressos no Canindé, evitando que o estádio possa ser interditado. O valor é de R$ 7.800.

Só dor de cabeça
A semana passada não foi boa para José Genoino (PT-SP). Além dos problemas com os radicais do partido, sofreu com a derrota do Corinthians na Libertadores. E no dia seguinte viu seu filho, que é são-paulino doente, ficar aborrecido com a eliminação na Copa do Brasil.

Cabeça
Antonio Roque Citadini bateu o pé. Geninho insiste que o Corinthians deveria contratar um psicólogo, mas o vice de futebol voltou a dizer não. Acha desnecessário e dispendioso.

Uma mão lava a outra
Vágner Martinho não irá cobrar nada de Scolari para levar o seu software de táticas de futebol para a seleção portuguesa. O consultor do Corinthians acha que a publicidade que terá com a ação vale por si só.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Roque Citadini, vice de futebol do Corinthians, sobre a dificuldade de contratar reforços:
- Não é simples. Primeiro, tem que aparecer jogador. E, depois, dinheiro para comprar.

CONTRA-ATAQUE

Uma tragadinha

Apreciador de uma boa cerveja e de um cigarrinho, Serginho Chulapa passou a pedir favores aos jogadores mais jovens quando se tornou um veterano na profissão. Foi o que fez no Santos com César Sampaio, que iniciava a carreira e se tornou seu companheiro de quarto.
Pediu ao volante que lhe pegasse um cigarro. Evangélico, o colega obedeceu e voltou ao quarto com um cigarro aceso.
Mas o atacante reclamou:
- Você fumou esse cigarro!
- Não, Serginho, eu não fumo. Só pedi para acenderem.
- Não mente, moleque! Você fumou, sim!
- Serginho, eu não...
- Tá me chamando de mentiroso?!
- Não, imagina...
- Então você fumou!
- Tá bom, tá bom, eu fumei.
- Ah, tá, era só para saber.



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