COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O técnico Muricy Ramalho, do São Paulo, valorizou a atuação dos "garotos" da equipe que substituíram quase todos os titulares, poupados para o jogo decisivo desta quarta-feira, no Rio, contra o Fluminense, pela Libertadores.
O treinador são-paulino enfatizou também o trabalho tático realizado durante a semana, que fez com que o time não sentisse a pressão do estádio paranaense, conquistando assim o primeiro ponto no Brasileiro.
"Não é fácil lançar todos esses garotos em um jogo como esse, com o Atlético, na Arena. Mas eles estavam muito bem. Treinamos a parte tática, e é importante fazer o garoto acreditar nisso, dá uma confiança maior para ele jogar, e, às vezes, dá certo, como hoje [ontem]."
Para ele, apesar de o Atlético-PR ficar com mais posse de bola, foi o São Paulo que levou mais perigo. Mas nem tudo foi motivo para comemorar.
Muricy e a diretoria são-paulina reclamaram da arbitragem de Djalma José Beltrami, principalmente no lance em que o árbitro marcou pênalti cometido pelo lateral Nei em Alex Cazumba, aos 13min do segundo tempo.
Após sinalizar a penalidade, Beltrame voltou atrás e atendeu à sinalização do assistente que marcava impedimento no lance. "O São Paulo só não está voltando com a vitória por esse erro grotesco da arbitragem", disse João Paulo Jesus Lopes, diretor de futebol do São Paulo.
Para o zagueiro Juninho, independentemente da arbitragem, valeram a frieza e a qualidade do time. "O time está no caminho certo e tem um elenco para muitas gerações."


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