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TÊNIS
Brasileiro, oitavo cabeça-de-chave no Aberto da França, teme possíveis contusões
Precavido, Kuerten fica sem surfar
e da Agência Folha, em Porto Alegre
O tenista Gustavo Kuerten fez
apenas exercícios físicos ontem na
praia de Biarritz, na costa atlântica
francesa, onde se refugiou depois
de vencer o Torneio de Roma.
Segundo a assessoria do tenista,
Kuerten, que ontem foi confirmado como oitavo cabeça-de-chave
no Aberto da França, não pretendia surfar para evitar possíveis
contusões.
No ano passado, uma semana
antes do Torneio de Stuttgart, em
julho, o tenista passou uma semana surfando em Biarritz.
""Foi muito legal, dei uma reciclada", disse Kuerten na época.
Número oito do ranking mundial, Kuerten aparece como maior
favorito ao título do Aberto da
França -que ele já conquistou em
97-, o mais importante disputado em quadra de saibro (terra batida), que começa na segunda-feira.
Kuerten deve chegar a Paris hoje.
Um eventual bicampeonato em
Roland Garros, mais bônus e uma
combinação de resultados -derrotas de tenistas mais bem colocados podem levá-lo a ser número
um do mundo -o que nenhum
brasileiro alcançou até hoje.
A vantagem de ser cabeça-de-série é não enfrentar os maiores concorrentes já na primeira rodada. A
escolha dos 16 cabeças-de-série de
Roland Garros toma como critério
a posição no ranking.
Assim, o russo Yevgeny Kafelnikov, atual número um do mundo,
foi confirmado como primeiro na
lista apresentada ontem.
Depois, aparecem o norte-americano Pete Sampras, o australiano
Patrick Rafter e o espanhol Carlos
Moyá.
Dependendo do sorteio, um dos
três últimos pode vir a ser rival do
brasileiro numa eventual quartas-de-final. A chave de Roland Garros
será sorteada na sexta-feira.
Até lá, entretanto, a posição dos
cabeças-de-série pode ser alterada,
numa eventual desistência como a
do norte-americano Todd Martin,
anunciada ontem pela organização do torneio.
Martin, que era o 11º cabeça-de-chave, não se recuperou de uma lesão no ombro direito.
O austríaco Marcus Hipfl, 92º,
será o substituto de Martin.
Família
A família de Kuerten classificou a
conquista do Torneio de Roma como uma vitória calculada previamente, em razão da intensa preparação emocional realizada pelo tenista no final do ano passado e início desta temporada.
Os dois irmãos e a mãe de Kuerten tiveram de se limitar a um telefonema do tenista entre os minutos que se seguiram ao jogo e o jantar comemorativo com a namorada e o treinador, em Roma.
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