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PINGUE-PONGUE
"Não vejo fosso entre a defesa e o ataque", diz Scolari
DOS ENVIADOS A HAMAMATSU
Luiz Felipe Scolari tentou
ontem explicar alguns dos
enigmas que intrigam o torcedor brasileiro na Copa. Leia a
seguir trechos da entrevista.
(JAB, FM, FV E SR)
Folha - Como você pretende
resolver a falta de ligação entre
a defesa e o ataque? Por que
não há um armador?
Luiz Felipe Scolari - Pretendo
entender que o Juninho é um
armador, que, pelas suas características, chega ao ataque
constantemente. Se vocês entendem que não, não posso fazer nada. O Juninho tem participado dos jogos, o Brasil tem
saído na frente e, quando isso
acontece, existe uma mudança
lógica por um jogador um
pouco mais defensivo, ou para
prender mais o jogo. Não vejo
fosso nenhum entre defesa e
ataque. A equipe tem quatro
vitórias em quatro jogos, construiu na dificuldade as situações para fazer os gols.
Folha - A defesa está exposta?
Scolari - Quando se vai à frente com muitos atletas, dá-se
chance ao rival de criar chances. Decidirei com quem jogo,
mas não tenho preocupação
nenhuma com o meio-campo,
estou muito satisfeito com o
que eles têm apresentado.
Pergunta - Por que a Bélgica
deu tanto sufoco na etapa final?
Por que o Denílson entrou?
Scolari - Porque foi melhor
no início do segundo tempo.
Por isso as modificações [Juninho por Denílson, Ronaldinho
por Kleberson e Ricardinho
por Rivaldo] foram feitas, no
sentido de ajeitar a equipe.
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