São Paulo, quarta-feira, 19 de junho de 2002

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PINGUE-PONGUE

"Não vejo fosso entre a defesa e o ataque", diz Scolari

DOS ENVIADOS A HAMAMATSU

Luiz Felipe Scolari tentou ontem explicar alguns dos enigmas que intrigam o torcedor brasileiro na Copa. Leia a seguir trechos da entrevista. (JAB, FM, FV E SR)

Folha - Como você pretende resolver a falta de ligação entre a defesa e o ataque? Por que não há um armador?
Luiz Felipe Scolari -
Pretendo entender que o Juninho é um armador, que, pelas suas características, chega ao ataque constantemente. Se vocês entendem que não, não posso fazer nada. O Juninho tem participado dos jogos, o Brasil tem saído na frente e, quando isso acontece, existe uma mudança lógica por um jogador um pouco mais defensivo, ou para prender mais o jogo. Não vejo fosso nenhum entre defesa e ataque. A equipe tem quatro vitórias em quatro jogos, construiu na dificuldade as situações para fazer os gols.

Folha - A defesa está exposta?
Scolari -
Quando se vai à frente com muitos atletas, dá-se chance ao rival de criar chances. Decidirei com quem jogo, mas não tenho preocupação nenhuma com o meio-campo, estou muito satisfeito com o que eles têm apresentado.

Pergunta - Por que a Bélgica deu tanto sufoco na etapa final? Por que o Denílson entrou?
Scolari -
Porque foi melhor no início do segundo tempo. Por isso as modificações [Juninho por Denílson, Ronaldinho por Kleberson e Ricardinho por Rivaldo] foram feitas, no sentido de ajeitar a equipe.



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