São Paulo, sábado, 19 de junho de 2004

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Documentário minimiza os tropeços de Edson

DO COLUNISTA DA FOLHA

O Pelé "de terno" não está ausente de "Pelé Eterno", mas as caneladas extracampo do cidadão Edson Arantes do Nascimento foram bastante suavizadas.
É dito na fita que Pelé teve duas filhas fora do casamento, Flávia e Sandra, informando, sem maiores explicações, que a paternidade da primeira foi assumida voluntariamente, e a da segunda, judicialmente. Pelé disse que foi por opção sua que o tema entrou na fita.
Quanto à controvertida atuação do ex-jogador como empresário, "Pelé Eterno" se limita a falar do início de sua carreira no setor, ainda nos anos 60. O próprio ex-craque admite que foi malsucedido como homem de negócios. "Meu defeito foi sempre confiar demais nas pessoas."
As acusações de irregularidades envolvendo empresas do ex-jogador, inclusive em contratos com o Unicef, não são mencionadas.
O diretor Anibal Massaini diz que não fez um documentário "chapa-branca". Garante que Pelé não teve interferência na realização do filme e na montagem final, mas admite que nunca perdeu de vista que estava abordando "a trajetória de um mito". (JGC)

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