das agências internacionais

O Comitê Olímpico Internacional testa hoje, na decisão do local dos Jogos de Inverno de 2006, um novo método para escolha de sedes olímpicas.
É uma tentativa de começar a limpar a imagem do órgão, bastante abalada após os escândalos revelados neste ano, que levaram dez membros do comitê a serem expulsos ou obrigados a renunciar.
A eleição de hoje é a primeira após as denúncias de corrupção na escolha de diversas sedes olímpicas, sobretudo na de Salt Lake City (EUA) para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2002.
Para a Olimpíada de 2006, há seis cidades candidatas, todas elas européias. As duas favoritas são a italiana Turim e a suíça Sion. Além delas, disputam os Jogos também Helsinque (Finlândia), Klagenfurt (Áustria), Poprad-Tatry (Eslováquia) e Zakopane (Polônia).
Devido ao escândalo, o COI proibiu que seus membros visitassem as cidades -à exceção dos integrantes da Comissão de Avaliação.
A novidade que será testada hoje é a realização de uma pré-seleção das cidades por um reduzido grupo de integrantes do comitê.
A indicação das duas finalistas será feita por 15 membros do COI. Apenas 2 desses 15 nomes já são conhecidos: o do brasileiro João Havelange (por ser o membro mais antigo do comitê) e o do japonês Chiharu Igaya (por ter sido o presidente da comissão de avaliação das cidades).
Os outros 13 nomes só serão conhecidos momentos antes da votação -uma tentativa do comitê de dificultar eventuais influências das candidaturas sobre os eleitores.
Esse primeiro colégio eleitoral será formado por membros do comitê (descartados os representantes de países com candidaturas, os integrantes da Comissão Executiva e demais membros das Comissões de Avaliação das cidades) e representantes dos atletas, das federações de esportes de inverno e dos comitês olímpicos nacionais.
Na sequência, ocorre a escolha final, onde deverão votar 90 membros do comitê.


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