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Novo técnico da Azzurra teme êxodo de jogadores
Donadoni diz que escândalo no futebol italiano pode prejudicar seu trabalho
Treinador acredita que
selecionáveis dos clubes
punidos irão emigrar; na
Copa alemã, Itália triunfou
com time 100% "nacional"
DA REPORTAGEM LOCAL
Roberto Donadoni, novo
treinador da seleção italiana,
atual campeã mundial, expressou ontem a preocupação de
que o escândalo no futebol do
país possa afetar seu trabalho.
Donadoni, substituto de
Marcello Lippi, que se afastou
do cargo após a conquista da
Copa na Alemanha, acredita
que selecionáveis que pertencem aos clubes punidos irão
atuar fora do país. "Esse cenário pode se concretizar e vir a
complicar minha atuação", disse ele, ex-atleta do Milan e da
seleção. Como treinador, não
dirigiu nenhum clube de ponta.
No Mundial, a Itália contou
somente com jogadores que
atuam dentro de suas fronteiras. Dos 23, 13 defendem Juventus, Lazio, Fiorentina ou
Milan, punidos porque seus dirigentes foram envolvidos em
um esquema de manipulação
de resultados. Os três primeiros foram rebaixados à Segundona; o último largará na próxima temporada com -15 pontos.
Apesar de considerar ruim a
possível transferência de atletas para outros países, Donadoni, 42, consolou-se na crença de
que, ao menos, eles se integrarão a grandes clubes, o que "evita que desapareçam de vista".
O treinador falou ainda que
espera que a "revanche" com a
França, no dia 6 de setembro,
não seja afetada pela lembrança da cabeçada de Zidane em
Materazzi na decisão da Copa.
"Não foi um episódio edificante, mas acredito que tenha ganho proporção descabida."
Os finalistas do Mundial duelarão nas eliminatórias da Euro-08. Antes, a Itália faz amistoso com a Croácia (16 de agosto) e o primeiro jogo do classificatório para o torneio europeu
(Lituânia, 2 de setembro).
Com agências internacionais
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