DA REPORTAGEM LOCAL

Para Carlos Alberto Parreira, a alteração no esquema tático do Corinthians foi a responsável pela derrota de ontem.
"A saída do Guilherme aconteceu muito em cima da hora. Não deu para trabalhar a nova formação. Vínhamos atuando havia sete meses com três atacantes e agora o time desandou", lamentou.
O treinador considerou normal os protestos da torcida. "O torcedor é irracional e emocional. Sempre foi assim. Não foi diferente hoje [ontem" e não será no próximo século", afirmou.
Parreira praticamente descartou a manutenção do 4-4-2 para a partida do próximo domingo diante do Coritiba.
"Hoje [ontem", armamos o time em cima do material que tínhamos e da disposição tática. O Leandro e o Luciano Ratinho [que estão machucados" estarão à disposição para o próximo jogo e devo utilizá-los", afirmou.
O goleiro Doni, que ao lado do zagueiro Scheidt foi criticado pela torcida, disse que a cobrança é estimulante. "Eu sou jovem e tenho muito futuro. A cobrança é mais um incentivo para eu melhorar", disse Doni.
Os torcedores também não pouparam o meia Ricardinho. Nas arquibancadas, o jogador foi chamado de mercenário.
Hoje, o procurador do atleta, Rubens Pozzi, deve se reunir com dirigentes do Corinthians para discutir as supostas propostas de clubes ingleses.
O diretor de futebol do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, disse que também pretende conversar hoje com o procurador de Ricardinho. O São Paulo foi o único clube que apresentou uma proposta oficial pelo meia, mas o Corinthians se recusa a negociar com os rivais.
Ontem, o vice de futebol do Flamengo, Walter Oaquim, disse que, se Ricardinho não for negociado com algum clube europeu ou com o São Paulo, o time carioca entrará na disputa pelo meia.
O Cruzeiro, de Wanderley Luxemburgo, também pode fazer uma proposta nesta semana aos corintianos. (DP E EAR)


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