|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
O PERSONAGEM
Desempenho foi surpreendente, diz medalhista
DA REPORTAGEM LOCAL
"Não esperava ganhar tanta
coisa em Santo Domingo. Meu
desempenho foi acima de todas
as expectativas." Assim o paranaense Rodrigo Bastos, 36, definiu a conquista da prata no
Pan, que lhe garantiu vaga na
Olimpíada de 2004 e o fez desfilar em um carro de bombeiro
por sua cidade natal, Guarapuava, a 265 km de Curitiba.
O espanto de Bastos pode ser
explicado pela década em que
abandonou a carreira esportiva
por não conseguir conciliá-la
com a de dentista na cidade.
"O meu trabalho e as obrigações que ele me dava acabaram
determinando essa decisão."
Antes da interrupção, na passagem para os anos 90, Bastos
acumulou premiações: obteve
o bronze na fossa olímpica por
equipes no Pan de Indianápolis-87. Na Olimpíada de Seul-88, ficou em sétimo lugar.
Com vaga assegurada para os
Jogos de Atenas, ele espera fechar nesta semana um patrocínio que possa lhe permitir dedicação maior ao esporte.
Mas se mostra cauteloso:
"ainda não quero falar em
Olimpíada, preciso saber se
vou ter como treinar."
As outras duas medalhas brasileiras no tiro foram obtidas
com desempenhos bem mais
modestos.
(MSK)
Texto Anterior: Pan 2003: O tiro mais certeiro Próximo Texto: Em Mundiais e Pré-Olímpicos, acaba "moleza" Índice
|