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SAIBA MAIS
Jogo em Sevilha faz confederação driblar norma
LUÍS FERRARI
DA REPORTAGEM LOCAL
Se fosse um clube brasileiro, a
CBF não poderia marcar o jogo
da seleção brasileira contra o
Sevilla na terça seguinte à partida contra o Chile, no domingo.
O intervalo entre o amistoso
e o jogo das eliminatórias é inferior ao previsto no regulamento nacional, de autoria da
própria CBF. "Para partidas no
Brasil, o intervalo mínimo é de
66 horas. Mas há exceções", declara o assessor jurídico da entidade que comanda o futebol
brasileiro, Valed Perry.
Ele ressalta que a Fifa não tem
nenhuma estipulação similar
em suas normas gerais. "Deve
haver algo nesse sentido nos regulamentos específicos de cada
competição", afirma.
Para o presidente do Sindicato de Atletas Profissionais do
Estado de São Paulo, Rinaldo
Martorelli, o intervalo inferior
a 66 horas entre os jogos -no
qual está prevista uma viagem
de Brasília para Sevilha- é
"uma brincadeira". "Infelizmente, a CBF não cumpre com
a seleção sua norma interna, o
que parece um absurdo."
Martorelli já prevê uma mobilização. "Vamos tentar contatar os atletas convocados para procurar alguma atitude,
mas ainda estudamos levar outras medidas à CBF."
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