São Paulo, sexta-feira, 19 de agosto de 2011

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Equipe leva só 6.000 à partida e ouve vaias

DE SÃO PAULO

A má fase palmeirense foi refletida ontem nas arquibancadas do estádio do Canindé.
Se o protesto que chegou a ser anunciado contra o diretor de futebol Roberto Frizzo acabou não acontecendo, a manifestação da torcida foi refletida no público presente, o pior com sobras do clube alviverde neste Brasileiro.
Apenas 6.266 pessoas pagaram ingresso. E ainda houve razoável auxílio dos visitantes, a grande colônia baiana que puxa a fila de migrantes nordestinos na cidade.
Antes, a menor plateia havia sido no triunfo por 2 a 0 sobre o Atlético-GO, no dia 30 de junho: 9.450 torcedores.
Encerrado o confronto, além da tradicional vaia, palmeirenses cantaram que o time era "sem-vergonha".
A exceção que sempre confirma a regra nesse caso foi o goleiro Marcos, reverenciado em meio a insultos para os outros atletas. O centroavante Dinei, por exemplo, foi xingado com 5min de bola rolando. E também quando acabou substituído, logo depois.
Além disso, palmeirenses, como o estudante Flavio Mesquita, disseram estar certos de que o cartão amarelo recebido pelo chileno Valdivia foi para que ele fosse suspenso e não jogasse o clássico com o São Paulo, no domingo.
Após duas bolas chutadas na trave do goleiro Marcelo Lomba, parte da torcida atribuiu a eventual "macumba" da Bahia, referência às religiões de matriz africana tradicionais no Estado. (NBN e LR)



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