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Adversário é algoz do Brasil em mata-mata
DA REPORTAGEM LOCAL
DE BUENOS AIRES
Além de enfrentar o atual
líder do Campeonato Argentino, o São Paulo terá pela
frente um clube que tem a
tradição de ser uma pedra no
sapato dos brasileiros quando o assunto é mata-mata.
Em competições continentais, os times do Brasil
costumam sofrer nas mãos
-ou nos pés- da equipe argentina, atual campeã da Taça Libertadores, título, diga-se, conquistado após duas vitórias sobre o Grêmio.
De 18 encontros entre argentinos e brasileiros em fases eliminatórias de campeonatos continentais, o time de
azul e amarelo se deu melhor
em 13 oportunidades.
Foram cinco os representantes do Brasil que superaram os argentinos: Santos
(Libertadores-63), Grêmio
(Supercopa-88), Cruzeiro
(Supercopa-96), Palmeiras
(Mercosul-98) e Atlético-MG (Mercosul-00).
O próprio São Paulo já provou do veneno do Boca em
mata-mata, e recentemente.
No ano passado, os argentinos ficaram com o título da
Recopa Sul-Americana.
"Boca e São Paulo são dois
times que, quando se enfrentam, fazem bons jogos", analisou o goleiro Rogério. "Espero que um dia essas duas equipes se enfrentem pela
Libertadores. Daí sim vamos
saber do que os dois são capazes", acrescentou, minimizando o confronto de hoje.
Se Rogério não encontra
uma grande atrativo para a
disputa, dois jogadores do
Boca vêem um valor especial.
Palermo quer seguir no
torneio e disputar o máximo
número de partidas para
chegar, ainda neste ano, aos
181 gols, marca que o transformaria no maior goleador
da história do Boca -faltam
14 tentos ao atacante. E Gracián estréia a camisa 10 que
foi de Maradona e, recentemente, de Riquelme.
Na noite de ontem, o São
Paulo treinou em um ginásio, e não na Bombonera. "Isso é bom senso. É um tapete
o campo. A gente ia prejudicar o gramado", explicou
Muricy Ramalho.
(JT E RR)
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