São Paulo, domingo, 19 de novembro de 2000

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Treinador tem uma demissão em sua carreira

FÁBIO VICTOR
DA REPORTAGEM LOCAL

Quem só conhece o histórico recente de Luiz Felipe Scolari jamais imaginaria que ele um dia abandonou um clube menos de um mês após assumir.
As ""passagens-relâmpago" foram pelo Coritiba, em 90, e pelo Atlético-GO, em 91 -passou 20 dias em cada.
Segundo Scolari, a saída do time paranaense se deu por iniciativa própria: ""Não consegui colocar em ordem o que queria, aí devolvi as luvas e fui embora".
No Atlético-GO, conta que os motivos foram financeiros. ""Recebi um cheque que bateu na trave três vezes."
Em 19 anos de carreira, iniciada no CSA (Alagoas) em 82, está em seu 13º clube, incluindo as passagens pelo futebol árabe. Ele dirigiu também a seleção do Kuait.
Foi demitido uma única vez, no início da carreira, em 1983. Ele dirigia o Juventude, mas, após duas derrotas seguidas para o arqui-rival Caxias, foi dispensado.
""Disputávamos uma vaga nas finais do Gaúcho. Perdemos a primeira partida e, no segundo jogo, apesar de estarmos bem, voltamos a perder, desta vez aos 40min do segundo tempo, com um gol de cabeça marcado de fora da área. Aí não tinha jeito."
Até sua última passagem pelo Grêmio (1993-1996), ele acertava com o contratante só na base da palavra.
""No Grêmio, convivia com as dificuldades do clube, sabia o que ele podia e agia de acordo com isso." Já no Palmeiras e no Cruzeiro, Scolari assinou contratos por escrito e com multas.


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