São Paulo, quarta-feira, 19 de novembro de 2003 |
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FUTEBOL Técnico atuou no São Paulo, e atacante é filho de um ex-ídolo do time Raiz são-paulina empurra Uruguai nas eliminatórias
RODRIGO BUENO DA REPORTAGEM LOCAL Lembra de Juan Ramón Carrasco? Lembra de Forlán? O torcedor são-paulino mais antigo não esquece, pelo menos do segundo. O técnico e a grande esperança de gols do Uruguai para o jogo de hoje contra o Brasil são, respectivamente, um ex-jogador e um filho de um ex-ídolo do São Paulo. Carrasco teve passagem rápida pelo time paulista em 1990. Fez até alguns gols importantes pelo clube, mas sua atuação no futebol brasileiro já apontava para o ocaso de sua carreira. Assumiu o posto de treinador da seleção de seu país para as eliminatórias e ganhou destaque internacional ao declarar entender mais de futebol que Carlos Alberto Parreira. O ataque ao técnico da seleção brasileira acabou não refletido em campo. Carrasco tem experimentado uma formação ousada nas eliminatórias, escalando três atacantes (esquema 3-3-1-3). Diante do Brasil, mesmo fora de casa, manterá três atacantes. Promete o time em campo num 4-2-1-3. A baixa de Carrasco deve ser Recoba, meia-atacante da Inter que é a grande estrela uruguaia. Em fase de recuperação de uma lesão, dificilmente ele jogará. Contra o Chile, no fim de semana, entrou no segundo tempo -e acertou um chute no travessão. Carrasco passou pelo São Paulo no ano em que Forlán, lateral-direito que virou símbolo de raça nos anos 70, teve uma experiência infeliz como técnico. O time paulista fez pífia campanha no Estadual e acabou em uma Série B. Hoje, Carrasco trabalha com outro Forlán. Diego é filho do jogador que disputou as Copas de 1966 e 74. Talentoso, o atacante brilha no Manchester United, da Inglaterra, e mostra características bem diferentes de seu pai. Aos 24 anos, o novo Forlán já tem experiência em uma Copa. Ele começou a jogar futebol aos 10 anos por causa da irmã, e não do pai (quase foi tenista). ""Dieguito" quis ajudar financeiramente Alejandra, que ficou paraplégica após acidente de carro. Com ele, a nova geração uruguaia quer ficar marcada pela técnica, não pela garra. (RODRIGO BUENO) Texto Anterior: O que ver na TV Próximo Texto: Memória: País é o que mais contém o Brasil em eliminatórias Índice |
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