São Paulo, sábado, 19 de novembro de 2005
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PAINEL FC As vítimas também O Gaeco (grupo de combate ao crime organizado) ouvirá nas próximas terça e quarta-feira representantes de clubes lesados pelas ações investigadas no escândalo da arbitragem. Entre eles estarão São Paulo, Santos, Guarani e Palmeiras. Mão na massa Mas só o clube do Parque Antarctica deverá enviar seu presidente, Affonso Della Monica, que manifestou grande interesse em conversar com o Gaeco. Estouro Até mesmo os promotores do Gaeco reconhecem que o inquérito que investiga o escândalo da arbitragem vai estourar o prazo, que termina às vésperas do Natal. Já admitem que a investigação deve se estender até janeiro. Estrela O ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho deixou indignados parlamentares ao cobrar cachê para depor na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara. ""Concordamos com todas as suas exigências, mas isso foi demais", reclamou o deputado federal Silvio Torres (PSDB-SP). Valorizando o produto Ao ser avisado de que a Polícia Federal considera a hipótese de convocá-lo novamente para depor, Carvalho afirmou que irá ""sem problemas". Segundo ele, ""tem muito mais histórias para contar sobre arbitragem". Sem reverência Carvalho não ""tirou o chapéu" para Armando Marques, ex-presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, em quadro do ""Programa Raul Gil" que vai ao ar amanhã. Durante a gravação, foi vaiado e chegou a chorar. Atrás das grades O torcedor colorado Leandro Konflaz chegou a pedir a prisão do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, caso houvesse descumprimento da decisão contrária à anulação dos 11 jogos. A juíza indeferiu o pedido. Bom e barato O presidente corintiano Alberto Dualib deixou conselheiros satisfeitos ao informar que no próximo ano pretende investir na "prata da casa". Pensa em lançar pelos menos seis atletas das categorias de base. Intocáveis A diretoria do Corinthians recebeu indignada declaração de dirigentes do Inter de que não haviam decidido de onde iriam assistir ao jogo de amanhã. Os corintianos informam que os rivais ficarão em uma tribuna reservada e que terão escolta da polícia desde o aeroporto. Muro da lamentação Não foram apenas os corintianos que lamentaram a derrota do time no meio de semana. Cambistas, que após a derrota negociavam ingressos por R$ 80, calculavam que, se a chance de título amanhã estivesse viva, o preço seria superior a R$ 100. O valor original era R$ 15. Opinião dividida O supervisor do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, tentou pôr uma pá de cal na dúvida se o filho de Lugano, que curte o Palmeiras, torce pela equipe do Morumbi ou pela do Parque Antarctica. "Ele é são-paulino. Influenciável, mas são-paulino." Sob o holofote A Comissão de Turismo e Desporto da Câmara convidou para uma audiência pública membros da Comissão Interministerial para a Paz no Esporte, que trata da violência das organizadas. Será na quinta-feira. Democrático O Parlamento de Israel pressiona a TV a cabo para reduzir o preço do pacote da Copa-2006 ou permitir que a TV aberta também a transmita. "O futebol é um esporte popular demais para só ser visto por quem tem dinheiro", apontou o presidente do Comitê de Economia do parlamento, Amnon Cohen. E-mail: painelfc.folha@uol.com.br DIVIDIDA Do supervisor são-paulino Marco Aurélio Cunha, sobre o fato de os corintianos terem se comparado a uma Mercedes: - Eles disseram que são uma Mercedes. Mas de que adiantar ser uma Mercedes emprestada [em referência à MSI]? CONTRA-ATAQUE Pó batizado Após uma derrota, treinadores, jogadores e dirigentes sempre procuram desculpas para
justificar o tropeço. |
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