São Paulo, domingo, 19 de dezembro de 2010

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JUCA KFOURI

O time do ano


O Santos brilhou no primeiro semestre e, no segundo, esteve nos melhores momentos


SÓ DEU Santos na primeira parte da temporada brasileira, campeão da Copa do Brasil e do Paulistinha. O show foi tamanho que até quando perdeu protagonizou grandes jogos, um dos melhores do ano, por exemplo, na derrota para o Santo André na decisão estadual.
Ali, aliás, Paulo Henrique Ganso mostrou que não era apenas o camisa 10 que faltava à seleção brasileira, mas o líder, a inteligência que faltou em campo e no banco na África do Sul.
Como ele faltou na segunda parte do ano, ao se machucar e desfalcar o Santos, que tinha tudo para conquistar a tríplice coroa. Mesmo assim, o Santos continuou a estar presente nos melhores momentos do Brasileirão, como ator principal ou coadjuvante, além de estar presente com seus jogadores nos mais belos gols do ano, alguns deles com Neymar, outro até com o também menino Alex Sandro.
Como o Santos de 2002 e 2004, o de 2010 honrou a tradição daquelas camisas brancas imaculadas que fizeram a magia do século passado.

KIRRATA
O Cruzeiro de Tostão goleou o Santos de Pelé pela Taça Brasil de 1966, e não na de 1965, como este colunista está cansado de saber.
Tão cansado que trocou as bolas, como fez, também, em relação ao pentacampeonato santista na Taça, que começou em 1961, e não em 1960.
A correção serve, ao menos, para voltar ao tema e lembrar que, para vencer cinco vezes o torneio, o maravilhoso time santista, o melhor de todos os tempos, sempre é bom lembrar, jogou 24 vezes.
Para ser bicampeão brasileiro, no entanto, o Santos jogou 77 vezes, 31 jogos em 2002 e 46 partidas em 2004.
No Robertão de 1968, este sim que deve valer o tricampeonato brasileiro, jogou 19 partidas.
De fato, não dá para comparar, sempre enfatizando que a ponderação em nada subestima a façanha do penta, como há quem queira ver.
Aliás, a polêmica revela com clareza quem está de fato preocupado com a história e quem está preocupado apenas com seu time de coração.
Quanto ao Santos comemorar desfilando em carro aberto com Zito, Pepe e companhia, este colunista se lembra bem de que não foram poucas as vezes que eles desfilaram, e não apenas em Santos, e propõe que haja um desfile por dia até o fim dos tempos, porque, sem dúvida, são craques que merecem como ninguém. Como ninguém!

blogdojuca@uol.com.br


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