DA REPORTAGEM LOCAL

Rubens Barrichello levou a pior na primeira comparação com seu novo companheiro de equipe.
Testando em Jerez de la Frontera, na Espanha, o brasileiro foi o segundo mais rápido ontem. Marcou 1min19s288, 0s493 mais lento que Jenson Button. Foi a primeira vez que os dois titulares da Honda treinaram lado a lado.
Ambos usaram carros com a mesma especificação e cumpriram tarefas semelhantes. Até lançar o RA106, na próxima quarta, o time usará um modelo híbrido, mas empurrado pelo motor V8.
Ontem pela manhã, por causa do frio, ambos mal entraram na pista. À tarde, ocuparam-se de testes com os pneus Michelin.
Essa é apenas uma das novidades para Barrichello neste início de vida pós-Ferrari. Nas nove últimas temporadas, ele pilotou para equipes clientes da Bridgestone.
Além disso, o brasileiro já afirmou ter ficado "chocado" com a diferença de potência do novo propulsor em relação ao antigos V10. "Foi um grande choque e ainda não me acostumei", disse.
Barrichello também já reclamou da posição do banco do carro, alegando que está se movendo no cockpit e que isso causa "desnecessária perda de energia". Por fim, também diz que precisa recuperar ritmo, já que passou muito tempo longe das pistas de F-1.
Proibido de testar pela Honda porque ainda tinha contrato com a Ferrari, o brasileiro ficou quase três meses afastado do cockpit, do GP da China, em 16 de outubro, até seu primeiro contato com o novo carro, na semana passada.
O terceiro colocado ontem foi Ralf Schumacher, da Toyota, 0s085 atrás de Barrichello. Alexander Wurz, agora fazendo testes para a Williams, foi o quarto.
Anteontem, sem Barrichello ao seu lado, Button já havia sido o mais rápido, o que reforça o discurso de otimismo da Honda.
A F-1 ainda testou ontem em Silverstone, na Inglaterra, e em Valência, também na Espanha. O 57º Mundial da categoria começa em 12 de março, no Bahrein.


Texto Anterior: Por acaso, atleta vira divulgador cultural do NE
Próximo Texto: Motor - Fábio Seixas: Dane-se tudo
Índice