São Paulo, domingo, 20 de janeiro de 2008

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Segura, nova retaguarda corintiana arranca elogios

DA REPORTAGEM LOCAL

O ataque corintiano esperou 39 partidas para repetir um 3 a 0. Mas, na preparação para a partida desta tarde contra o São Caetano em Mogi Mirim, a defesa do time foi apontada como o destaque no triunfo da estréia contra o Guarani.
O time de Mano Menezes sofreu na estréia apenas oito finalizações. Foi, de acordo com o levantamento do Datafolha, a equipe que menos permitiu chutes do adversário.
A dupla de zaga já arrancou elogios de dirigentes, como do diretor técnico, Antônio Carlos, campeão paulista como zagueiro na temporada passada, quando defendia o Santos.
"Os dois [William e Chicão] jogaram muito bem, por ser o primeiro jogo. Casaram direitinho. O Guarani chutou só duas bolas no primeiro tempo, de longe. No resto, Felipe apenas assistiu ao jogo", avaliou ele.
O zagueiro William, capitão do time, aponta que o desempenho se deveu também a uma certa fragilidade do ataque campineiro, mas destaca que o sucesso da retaguarda não se deveu apenas à zaga em si.
"Sabemos que o Guarani não tem o melhor ataque do Paulista e que não estamos ainda no melhor e que teremos jogos mais difíceis no ano. Mas é uma questão mais de sistema [o êxito da defesa]. E o sistema defensivo foi muito bom, inclusive com o Finazzi e o Acosta marcando na frente", disse ele.
Mano Menezes foi na mesma linha. Indagado acerca dos elogios feitos após a estréia com vitória que mais os satisfizeram, ele foi claro.
"Agradou que a equipe proporcionou poucas chances de gol para o adversário. Não pode levar susto a todo momento, isso tira a tranqüilidade para atacar. É preciso conduzir o jogo, induzindo o adversário a fazer aquilo que a gente quer."
O treinador voltou a destacar que quer o time organizado em campo, com as três linhas bem definidas, para não levar sustos atrás e conseguir se organizar para contragolpear.
Após o pedido para que ele avaliasse qual setor do time sentiu mais vulnerável no momento, ele citou o setor ofensivo. "A parte ofensiva sempre é a mais sensível na preparação e nos primeiros jogos. Isso depende de conhecimento entre os jogadores, a característica de cada um, saber como prefere receber a bola. E eles ainda estão se conhecendo neste momento." (LF)


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