da Reportagem Local

Um dos novatos no Nacional masculino, juntamente com o Ipiranga/Blumenau e a Hebraica, o Casabranquense, de Casa Branca (265 km ao norte de São Paulo), tem sido o único time a encher seu ginásio nesta competição.
A média de ocupação do ginásio Evaldo Rui Monteiro, que pode receber 1.300 pessoas por partida, é de 91%, segundo dados da CBB.
O Casabranquense é exceção em um campeonato que, na média, enche só 31% dos ginásios.
O técnico Marquinho Aga, 38, estranhou o fato de a primeira partida da equipe no Nacional, contra o Botafogo, ter tido uma contagem de 958 pessoas. "Estava lotado, teve até gente indo embora porque não cabia", disse o treinador do time de Casa Branca.
De acordo com Aga, a presença de torcedores é tão maciça que "ninguém consegue se mexer nem para ir ao banheiro".
Cidade com cerca de 26 mil habitantes, segundo o treinador, Casa Branca tem como principal atração e passatempo as partidas de basquete.
O ingresso para os jogos da equipe custa entre R$ 3 e R$ 5.
No lado oposto está o Botafogo, que tem só 6% de torcedores ocupando o ginásio do Tijuca, que pode receber até 4.000 pessoas.
Se mantiver a média de 243 pessoas por partida em casa, a equipe precisará jogar 18 vezes para atingir o maior público deste Nacional -Londrina x Vasco, no Paraná, na rodada inicial, teve a presença de 4.350 torcedores. (LC)


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