|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Sem patrocínio, saltadora perde seu advogado
DA REPORTAGEM LOCAL
O rompimento da BM&F
com Maurren Maggi não representou só a perda de um salário mensal de R$ 10 mil. Sem
vínculo com a empresa, a brasileira também perdeu o advogado, bancado pelo patrocinador.
"Não estou mais trabalhando
para a Maurren. Eu era contratado pela BM&F. Depois da
saída da empresa, ela não me
procurou mais", contou o advogado Luciano Hostins.
A BM&F decidiu não renovar o contrato com a atleta depois que ela anunciou que iria
treinar em Montecarlo para ficar mais perto do namorado, o
piloto de F-1 Antonio Pizzonia.
O patrocinador queria Maurren se preparando no Brasil para a Olimpíada -ela era apontada como uma das principais
esperanças de medalha.
A direção da BM&F se irritou
com sua decisão, já que fez alto
investimento -R$ 1 milhão-
na reforma da pista do Ibirapuera, em São Paulo. Com isso,
buscou dar boas condições aos
contratados por sua equipe de
atletismo, a principal do país.
A saída de Hostins da defesa
de Maurren pegou de surpresa
Sérgio Nogueira, diretor do time da BM&F. "Acreditava que
ele continuaria com ela. Mas
não falei com o Nélio [Moura,
técnico da saltadora] nos últimos dias", disse Nogueira.
Maurren não foi encontrada
para comentar o caso.
(ALF)
Texto Anterior: Saiba mais: Federação decide caso em reunião no mês que vem Próximo Texto: Saltos: Juliana Veloso obtém vaga na Olimpíada Índice
|