São Paulo, sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Sem patrocínio, saltadora perde seu advogado

DA REPORTAGEM LOCAL

O rompimento da BM&F com Maurren Maggi não representou só a perda de um salário mensal de R$ 10 mil. Sem vínculo com a empresa, a brasileira também perdeu o advogado, bancado pelo patrocinador.
"Não estou mais trabalhando para a Maurren. Eu era contratado pela BM&F. Depois da saída da empresa, ela não me procurou mais", contou o advogado Luciano Hostins.
A BM&F decidiu não renovar o contrato com a atleta depois que ela anunciou que iria treinar em Montecarlo para ficar mais perto do namorado, o piloto de F-1 Antonio Pizzonia.
O patrocinador queria Maurren se preparando no Brasil para a Olimpíada -ela era apontada como uma das principais esperanças de medalha.
A direção da BM&F se irritou com sua decisão, já que fez alto investimento -R$ 1 milhão- na reforma da pista do Ibirapuera, em São Paulo. Com isso, buscou dar boas condições aos contratados por sua equipe de atletismo, a principal do país.
A saída de Hostins da defesa de Maurren pegou de surpresa Sérgio Nogueira, diretor do time da BM&F. "Acreditava que ele continuaria com ela. Mas não falei com o Nélio [Moura, técnico da saltadora] nos últimos dias", disse Nogueira.
Maurren não foi encontrada para comentar o caso. (ALF)


Texto Anterior: Saiba mais: Federação decide caso em reunião no mês que vem
Próximo Texto: Saltos: Juliana Veloso obtém vaga na Olimpíada
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.