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Confederações se sentem desoneradas de pesquisas
DA REPORTAGEM LOCAL
Dirigentes de confederações
esportivas nacionais veem no
índice de preços do esporte
uma forma de se livrar dos pedidos de orçamentos para a
realização de competições que
chegam a seus escritórios.
""Com essa coisa de a Olimpíada acontecer no Brasil, já
tem muita gente interessada
em organizar eventos, faculdades, prefeituras, que nos perguntam preços de equipamentos", afirma o superintendente
técnico da Confederação Brasileira de Atletismo, Martinho
Nobre dos Santos.
""Só que não fazemos levantamento de preços. Podemos até
falar sobre especificações técnicas dos materiais, mas não de
preços. Essa tabela vai servir
para esse pessoal que liga."
""É interessante também a
pesquisa por característica técnica, não por marca. Tem equipamento que você usa uma vez
e acabou. Infelizmente, tem
muita coisa ruim no mercado
brasileiro", finaliza Martinho.
Semelhante análise faz Mauro Silva, presidente da Confederação Brasileira de Boxe.
""Quem está interessado em
fazer uma noitada de boxe pode
consultar essa lista da FGV e
verificar, por exemplo, qual o
custo para se armar um ringue
de boxe", argumenta ele.
""É só dar uma olhada rápida,
e ele já chega para contratar os
serviços ou adquirir os produtos com uma base. Pode evitar
uma surpresa", completa ele.
De acordo com técnicos da
Fundação Getúlio Vargas, a lista nasceu da dificuldade enfrentada durante o Pan-2007
para construir orçamentos.
""Não era fácil o trabalho de
planejamento dos eventos, justamente porque não se fazia
ideia de quanto custariam. Esse
é um dos passos iniciais", diz
Ricardo de Oliveira, consultor
da FGV. ""O que estamos elaborando não é uma simples lista
de preços ou um filtro. Trata-se
de um instrumento para a confecção de orçamentos."
(EO)
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