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São Paulo, domingo, 20 de abril de 2003

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FUTEBOL

Geninho tenta, enfim, proteger zaga contra o Inter, time que menos finaliza e é um dos menos vazados do BR-03

Corinthians se fecha contra rival fechado

RICARDO PERRONE
DA REPORTAGEM LOCAL

Justamente contra o Internacional, equipe que menos ataca os adversários neste Brasileiro, o Corinthians tenta provar ter aprendido a se defender.
Na partida em Porto Alegre, às 16h, o técnico Geninho espera corrigir os erros que têm feito o time paulista levar gols em todos os jogos no Nacional até aqui.
A meta é conter os avanços dos volantes Fabrício e Fabinho para não deixar a zaga desprotegida.
Porém o Inter terá de melhorar o seu desempenho ofensivo para comprovar se as broncas dadas por Geninho em seu time nos últimos dias deram resultado.
Com uma média de 9,3 arremates por jogo, o time gaúcho é o que menos finaliza no Brasileiro, sem contar as partidas de ontem.
Em quatro jogos, o time de Muricy Ramalho fez só cinco gols. Se ataca pouco, o Inter se defende muito, e bem. Só levou quatro gols até agora, média de um por partida. Os corintianos já foram vazados nove vezes -média de 2,25 gols por confronto. Para proteger sua zaga, os gaúchos abusam das faltas. Antes desta rodada, estavam em quarto lugar entre os times mais violentos, cometendo 31,3 infrações por jogo.
"Temos que usar as faltas também. Levamos alguns gols em jogadas que poderiam ser interrompidas com faltas", disse Gil.
O atacante é o corintiano que mais apanha. Ele recebe em média 5,7 faltas por partida.
Se Geninho não aceitar a sugestão de Gil, os atacantes do Inter não sofrerão tantas faltas.
A equipe paulista terminou a quarta rodada como a 17ª mais violenta entre as 24 do Nacional. Comete 26 infrações por jogo.
O técnico tem uma receita diferente da sugerida por Gil para escapar da truculência dos gaúchos. "Nós precisamos é de mobilidade, rapidez", afirmou o técnico.
A eficiência defensiva do time de Muricy Ramalho deverá ser o maior teste para o ataque corintiano até agora. Os paulista já fizera 11 gols em quatro jogos, com média de 2,75 por confronto.
Para Geninho, a confiança no poderio ofensivo faz com que os volantes deixem a defesa desprotegida para atacar.
"Não podemos mais bobear, vai chegar uma hora em que não vamos conseguir virar ou empatar o jogo", disse o treinador.
Quarta-feira, contra o Vasco, o Corinthians perdia por 2 a 0, mas conseguiu empatar. "Os volantes e os laterais subiam, e eu ficava gritando para eles voltarem. Fiquei louco", afirmou Doni.


NA TV - Globo e Record (só para a Grande São Paulo), ao vivo, às 16h



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