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BASQUETE
Polti-COC/Ribeirão tenta reverter vantagem tática que Marathon/Franca impôs nas duas últimas partidas
Batalha estratégica decide o Nacional
LUÍS CURRO
da Reportagem Local
O título do Nacional masculino
de basquete será definido hoje
após uma "guerra tática" entre os
dois finalistas, Polti-COC/Ribeirão Preto e Marathon/Franca.
O jogo acontece às 20h30, em
Araras (170 km a noroeste de São
Paulo). O playoff decisivo (melhor
de cinco) está empatado em 2 a 2.
Os dois últimos jogos foram
marcados por mudanças estratégicas fundamentais no resultado.
Levou vantagem o técnico Hélio
Rubens Garcia, 57, do Marathon.
Nas duas primeiras partidas, a
equipe francana ficou limitada em
suas variações táticas devido à
contusão do ala titular Chuí. Ele
não participou da primeira e jogou
apenas 14 minutos na segunda,
ainda fora de sua melhor forma.
Hélio Rubens foi impedido de
formar sua equipe com "quatro
abertos" (quatro atletas que não
têm características de pivô) na
maior parte do tempo, tática que
vinha empregando com sucesso.
No confronto no garrafão, o dominicano Vargas, sem ajuda efetiva dos outros pivôs -os apenas
esforçados Christopher Knight,
dos EUA, e Fábio Pira-, perdeu o
duelo para Josuel e Janjão, do Polti-COC e da seleção brasileira.
Assim, em suas vitórias, o time
de Ribeirão teve um total de 70 rebotes, contra 46 do de Franca.
No terceiro jogo, com Chuí e um
pivô a menos, os francanos não
ganharam nos rebotes, mas ficaram mais leves, e assim que recuperavam a bola faziam contra-ataques velozes, impedindo que a defesa adversária se recompusesse.
Quando o técnico Jorge Guerra,
38, o Guerrinha, colocou Zanon,
tirando Janjão e igualando a tática
de quatro abertos, Vargas passou
a levar ampla vantagem sobre Josuel sob a cesta e terminou como
cestinha do jogo, com 25 pontos.
Na quarta partida, Guerrinha
começou com quatro abertos. No
início deu certo, e o Polti-COC
abriu vantagem de 13 pontos.
Hélio Rubens, então, colocou
Fábio Pira na quadra, e Guerrinha,
pouco depois, pôs Janjão. O time
de Ribeirão desandou e permitiu a
chegada do de Franca. As mudanças posteriores não melhoraram o
rendimento do Polti-COC.
Ao ser questionado sobre possíveis decisões táticas erradas, Guerrinha discorda. "Tudo depende
muito de cada momento e de nosso jogo encaixar com o deles."
No jogo de hoje, a exemplo do
último, o técnico começará com
quatro jogadores mais leves e só
um pivô, Josuel. "Estivemos muito fechados no ataque. Para saírem
jogadas, temos que abrir mais."
NA TV - Polti-COC x Marathon,
na Sportv, ao vivo, às 20h30
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