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MEMÓRIA
Saída da Penske foi pá de cal para crise na categoria
DA REPORTAGEM LOCAL
A transferência da Penske da
Indy para a IRL, no ano passado, foi o grande estopim para a
ascensão de uma e a ruína da
outra. Com ela, migraram para
a Indy Racing League pilotos
experientes, montadoras, equipes, patrocinadores e público.
Mas a Indy havia recebido
outro golpe bem antes. Em 8 de
julho de 1994, Tony George,
proprietário do Indianapolis
Motor Speedway, revelou planos para criar uma categoria
que corresse exclusivamente
em circuitos ovais nos EUA.
À época, a pista ainda fazia
parte do calendário da Indy.
O motivo do anúncio de
George era o desentendimento
entre ele e dirigentes da Cart.
Em 96, houve a cisão definitiva, e a IRL fez a primeira temporada, com cinco provas: Orlando, Indianápolis, Las Vegas,
Phoenix e New Hampshire.
Desde então, Indy e IRL trilharam caminhos opostos. A
Indy, com os melhores pilotos
e equipes, mas sem Indianápolis. E a IRL com pilotos e times
desconhecidos, mas com a tradicional corrida como atrativo.
A Indy se internacionalizou.
Fez provas em pistas no Canadá, na Austrália, no Brasil, na
Europa e no México. A IRL
manteve-se fiel aos EUA e aos
ovais. Neste ano, com duas
montadoras japonesas, fez o
primeiro GP no Japão.
(TC)
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