São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 2005

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Finalizações ruins brecam ataque de Parreira

DOS ENVIADOS A HANOVER

O físico pode ter influído, mas o pé torto dos atacantes da seleção foi possivelmente a maior causa da derrota de ontem.
Os brasileiros mandaram 22 bolas ao gol mexicano, e 18 delas foram para fora. O pífio aproveitamento de 18,2% das finalizações corresponde à metade da média da equipe comandada pelo técnico Carlos Alberto Parreira.
O campeão dos erros foi o atacante Adriano, autor de um gol na estréia contra a Grécia. Dos sete arremates que fez, somente um teve endereço certo.
Ao final da partida, o atacante da Inter de Milão queixou-se de azar. "Faltou um pouquinho de sorte. O excesso de vontade às vezes atrapalha um pouco", afirmou ele, que lamentou principalmente a segunda chance desperdiçada no primeiro tempo, um lance em que, livre na cara do gol, chutou para a defesa de Sanchez.
"Eu bati mal na bola. Mas atacante é assim mesmo. Tem que ter a cabeça no lugar e não se desesperar com isso."
Parreira também fez menção à falta de pontaria do time nacional.
"No primeiro tempo, tivemos 16 chances e não aproveitamos nenhuma. Isso poderia ter feito a diferença", lamentou o técnico.
Já Robinho, destaque na estréia, foi conciso. "A gente tenta, mas às vezes não dá certo", disse o atacante, que passou apressado pela área em que os jogadores dão entrevistas após o jogo. (FV E PC)

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