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Finalizações ruins brecam ataque de Parreira
DOS ENVIADOS A HANOVER
O físico pode ter influído, mas o
pé torto dos atacantes da seleção
foi possivelmente a maior causa
da derrota de ontem.
Os brasileiros mandaram 22 bolas ao gol mexicano, e 18 delas foram para fora. O pífio aproveitamento de 18,2% das finalizações
corresponde à metade da média
da equipe comandada pelo técnico Carlos Alberto Parreira.
O campeão dos erros foi o atacante Adriano, autor de um gol na
estréia contra a Grécia. Dos sete
arremates que fez, somente um
teve endereço certo.
Ao final da partida, o atacante
da Inter de Milão queixou-se de
azar. "Faltou um pouquinho de
sorte. O excesso de vontade às vezes atrapalha um pouco", afirmou
ele, que lamentou principalmente
a segunda chance desperdiçada
no primeiro tempo, um lance em
que, livre na cara do gol, chutou
para a defesa de Sanchez.
"Eu bati mal na bola. Mas atacante é assim mesmo. Tem que
ter a cabeça no lugar e não se desesperar com isso."
Parreira também fez menção à
falta de pontaria do time nacional.
"No primeiro tempo, tivemos
16 chances e não aproveitamos
nenhuma. Isso poderia ter feito a
diferença", lamentou o técnico.
Já Robinho, destaque na estréia,
foi conciso. "A gente tenta, mas às
vezes não dá certo", disse o atacante, que passou apressado pela
área em que os jogadores dão entrevistas após o jogo.
(FV E PC)
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