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Após sufoco, Brasil tenta acertar a mão na Liga
Time faz 3 a 2 na Finlândia e
fala em dificuldade no ataque
DA REPORTAGEM LOCAL
Na véspera do jogo contra o
Brasil, o técnico Mauro Berruto
confessou seu desejo: "Nós já
perdemos por 3 sets a 1, seria
incrível fazer um tie-break".
Mas nem em seus melhores
sonhos ele esperava dar tanto
trabalho para o time brasileiro.
Ontem, a seleção de Bernardinho sofreu para bater a Fin-lândia por 3 a 2 (25/22, 26/28,
25/16, 23/25 e 15/9), em Brasília, pela Liga Mundial de vôlei.
Segundo a nova regra, como o
jogo teve cinco sets, o Brasil ganhou dois pontos, e não três,
mas lidera o Grupo D. Os
finlandeses receberam um e estão na segunda colocação.
"Ultrapassamos o limite do
aceitável. Daria nota cinco porque ganhamos, mas quem nos
forçou a isso foi a Finlândia,
que foi melhor em vários momentos", disse Bernardinho.
"Espero que sejamos mais eficientes amanhã [hoje]." As
duas equipes voltam a se enfrentar, às 10h, de novo no DF.
Enquanto o Brasil lamentava
erros, a Finlândia festejava a
boa atuação. O time tem como
melhor resultado o quarto lugar no Europeu de 2007.
"Estou orgulhoso. Fizemos
um jogo espetacular contra o
melhor time do mundo. Alguns
pontos poderiam ter mudado o
resultado", disse Berruto, tido
por Bernardinho como um dos
que mais estudam o Brasil.
A seleção nacional entrou
com Giba e Rodrigão. O retorno
dos veteranos, no entanto, não
significou jogo mais fácil. Pouco entrosado com ambos, o levantador Bruno acionou bem
mais os atletas com quem tem
jogado. Rivaldo, Murilo e Lucas
anotaram 15 pontos cada um e
foram os destaques da equipe.
Mas não foi fácil atacar. Com
um bloqueio bem armado, a Finlândia marcou dez pontos no
fundamento. O Brasil fez oito.
"Nosso ataque não tem sido
como deveria. Teremos jogos
cada vez mais difíceis e, para
vencê-los, devemos melhorar
nisso", disse o capitão Murilo.
NA TV - Brasil x Finlândia
Globo, ao vivo, às 10h
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