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Atacante não é unanimidade em sua seleção
DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO
Enquanto brilha fora do
campo, Didier Drogba é
contestado dentro dele por
adversários e até por companheiros de seleção.
O camisa 11 da Costa do
Marfim usa a braçadeira
de capitão apesar da oposição de vários atletas.
Drogba é o líder dos
"outros", o grupo que
nunca defendeu o Mimosas, time mais famoso do
país, pelo qual passaram
12 dos 23 convocados por
Sven-Göran Eriksson.
A turma do Mimosas, de
Emmanuel Eboué e dos irmãos Yaya e Kolo Touré,
tentou tirar o posto de capitão de Drogba, que tem
Keita como aliado.
A divisão do grupo, que
resultou na saída do técnico Vahid Halilhodzic, no
início do ano, hoje é tratada como algo do passado.
"Nunca vi um grupo tão
alegre", afirma Eriksson.
Anteontem, no entanto,
questionado sobre a possibilidade de Drogba começar jogando, Eboué deu
resposta atravessada:
"Tanto faz. Nós temos 23
jogadores, todos capazes
de entrar e atuar bem".
Drogba é acusado por rivais de ser provocador e
pagou multas por insultar
juízes. No Chelsea, foi punido por falar mal do time.
Também gosta de ser veloz
fora de campo. Já foi multado por dirigir seu Porsche acima do limite de velocidade.
(EAR, MF, PC E SR)
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