São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 2011

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Após 12 anos, Brasil retoma poder na areia

VÔLEI DE PRAIA
Emanuel/Alison e Juliana/Larissa ganham Mundial


DE SÃO PAULO

Doze anos após subir no topo do pódio em Marselha, Emanuel, 38, sentiu ontem, pela terceira vez, o sabor de ser campeão do Mundial, desta vez ao lado de Alison.
Desde a primeira conquista do veterano das praias, em 1999, o Brasil não sabia o que era comemorar um título duplo, tanto no masculino como no feminino.
Ontem, a hegemonia foi retomada em Roma. Antes de Emanuel e Alisson comemorem o título, Juliana e Larissa puseram fim a um longo domínio dos EUA em Mundiais.
As americanas haviam ganhado os quatro Mundiais anteriores. Três dessas competições (2003, 2005 e 2007) foram celebradas pela dupla Misty May e Kerri Walsh.
E eram justamente elas que estavam do outro lado da quadra ontem. Novamente.
Mas, ao contrário da final de 2005, que opôs as mesmas duplas, desta vez foram as brasileiras que triunfaram.
Com uma virada espetacular no tie-break, Juliana e Larissa venceram a decisão por 21/17, 13/21 e 16/14.
Na última parcial, as brasileiras chegaram a ficar quatro pontos atrás no placar, mas se recuperaram, salvaram um match point e, com dois bloqueios de Juliana, fecharam o set em 16 a 14.
"Foi maravilhoso vencer Walsh e May. Estou feliz por ter conseguido os dois bloqueios. Foram praticamente os únicos que consegui hoje [ontem]. Já havia passado da hora de conquistarmos o Mundial", disse Juliana, que, junto a Larissa, já tinha duas pratas (2005 e 2009) e um bronze (2007) em Mundiais.
Com o ouro de Juliana e Larissa, a festa brasileira já estava garantida. Logo depois, o torneio masculino seria decidido por duas duplas brasileiras: Alison e Emanuel contra Márcio e Ricardo.
Diferentemente da final feminina, a decisão entre homens foi pouco acirrada. Alison e Emanuel venceram por 2 sets a 0 (21/16 e 21/15).
Com os 1.000 pontos obtidos pelo título, a dupla passou os americanos Rogers e Dalhausser e assumirá a liderança do ranking mundial.
"Chegar aqui aos 38 anos é muito bom. Idade não é limite, o limite está no coração", declarou Emanuel.


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