São Paulo, Domingo, 20 de Junho de 1999
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Federação quer bola maior para desacelerar jogos

das agências internacionais

Logo após Wimbledon, o tênis pode aprovar testes que resultariam na maior alteração em sua bolinha nos 120 anos do esporte.
O principal objetivo da mudança, estudada pela Federação Internacional de Tênis, é tornar mais lento o jogo -sobretudo em pisos muito rápidos, como a grama.
Se a entidade realmente decidir levar os testes adiante, eles ocorreriam durante duas temporadas, a partir de janeiro do ano que vem, em alguns torneios menores (chegando ao Grand Slam só em 2002).
A idéia é utilizar, nas quadras rápidas, uma bola mais larga do que a atual, o que contribuiria para prolongar as trocas de bolas.
É uma tentativa da federação de tornar mais atrativo o jogo, evitando a definição de pontos com a sequência saque-subida à rede-voleio (decorrente da evolução dos materiais esportivos, sobretudo das raquetes, e do melhor preparo físico dos jogadores, o que dá mais força aos golpes).
"Temos feitos estudos que mostram que a bola mais larga aumenta o tempo de reação ao saque (em média, menos de 0,3 segundo) em 10% ou mais", disse Andrew Coe, diretor técnico da federação.














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