São Paulo, domingo, 20 de agosto de 2000


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Sem estrelas, país cai na Davis

DA REPORTAGEM LOCAL

A semifinal da Copa Davis oferece um bom retrato do estrago que a retirada da geração Sampras/Agassi pode fazer na maior potência do tênis mundial.
Capitão da equipe, John McEnroe não pôde contar com os dois no duelo com a Espanha, em Santander, em quadra de saibro.
Resultado: teve que recorrer a uma equipe em que Todd Martin e Jan-Michael Gambill eram os grandes destaques -e escalados para as partidas de simples.
Sem uma dupla forte, o próprio McEnroe, ex-número um do mundo, cogitou sua participação no segundo dia. O fato é que o jogo de cena -ou estratégia- acabou não se confirmando, e a dupla do país foi formada por Chris Woodruff e Vincent Spadea.
Os espanhóis ratificaram todo seu favoritismo, fechando a série em 5 jogos a 0. Em dezembro, vão enfrentar a Austrália -que eliminou o Brasil pelo mesmo placar.
Para a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), a chegada de um novo substituto à altura de Sampras e Agassi é mais que uma simples necessidade.
Dos cerca de 70 torneios que a entidade organiza todos os anos, 15 têm sede nos EUA. Segundo colocado na lista de países com mais eventos oficiais do calendário do tênis, a Alemanha organiza seis eventos -o Brasil, de Kuerten, não tem nenhum.
Mas, por enquanto, nomes como Bob Bryan, 22, Paul Goldstein, 24, e Andy Roddick, 19, não passam de meros desconhecidos, mesmo para o mais ávido dos torcedores norte-americanos.


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