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Sem estrelas, país cai na Davis
DA REPORTAGEM LOCAL
A semifinal da Copa Davis oferece um bom retrato do estrago
que a retirada da geração Sampras/Agassi pode fazer na maior
potência do tênis mundial.
Capitão da equipe, John McEnroe não pôde contar com os dois
no duelo com a Espanha, em Santander, em quadra de saibro.
Resultado: teve que recorrer a
uma equipe em que Todd Martin
e Jan-Michael Gambill eram os
grandes destaques -e escalados
para as partidas de simples.
Sem uma dupla forte, o próprio
McEnroe, ex-número um do
mundo, cogitou sua participação
no segundo dia. O fato é que o jogo de cena -ou estratégia- acabou não se confirmando, e a dupla do país foi formada por Chris
Woodruff e Vincent Spadea.
Os espanhóis ratificaram todo
seu favoritismo, fechando a série
em 5 jogos a 0. Em dezembro, vão
enfrentar a Austrália -que eliminou o Brasil pelo mesmo placar.
Para a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), a chegada de
um novo substituto à altura de
Sampras e Agassi é mais que uma
simples necessidade.
Dos cerca de 70 torneios que a
entidade organiza todos os anos,
15 têm sede nos EUA. Segundo
colocado na lista de países com
mais eventos oficiais do calendário do tênis, a Alemanha organiza
seis eventos -o Brasil, de Kuerten, não tem nenhum.
Mas, por enquanto, nomes como Bob Bryan, 22, Paul Goldstein, 24, e Andy Roddick, 19, não
passam de meros desconhecidos,
mesmo para o mais ávido dos torcedores norte-americanos.
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