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Ricardinho tenta trégua antes de definir futuro
DA REPORTAGEM LOCAL
Ricardinho resolveu fazer as pazes com a torcida corintiana antes
de resolver se vai deixar o clube
do Parque São Jorge para se transferir para o São Paulo.
Depois de quase uma semana
de silêncio, o jogador divulgou
ontem uma nota na qual rasga
elogios aos torcedores do Corinthians, que anteontem entoaram
gritos de ordem e o chamaram de
mercenário, durante a derrota para o São Caetano. O meia também
pediu agilidade aos dirigentes.
"Chegou o momento do Corinthians tomar um posicionamento
definitivo."
A atitude do jogador tem a ver
com a demora na definição da sua
transferência e com a declaração
do presidente são-paulino, Marcelo Portugal Gouvêa, que disse
saber que o meia não quer mais
jogar no time de Parreira.
"Não tenho nenhuma mágoa
do Corinthians. Pelo contrário,
sinto muito orgulho de poder jogar em um dos maiores clubes do
mundo. Além disso, eu aprendi a
respeitar e admirar a incrível força da torcida corintiana", disse.
Ontem, o seu procurador e tio,
Rubens Pozzi, se reuniu com dirigentes do Corinthians. Mas no
encontro marcado para se definir
a situação do jogador, mais uma
vez não houve solução. Uma nova
reunião foi agendada para hoje.
"Amanhã [hoje" a história estará definida", disse Pozzi.
O presidente do Corinthians,
Alberto Dualib, reiterou que não
vai negociar o jogador com o rival
do Morumbi e espera definir o
imbróglio o mais cedo possível
para que o meia volte a jogar. Mas
igualar a proposta do São Paulo
está fora de cogitação.
"O contrato de TV era de R$ 250
milhões e foi reduzido para R$ 130
milhões, mas não podemos fazer
o mesmo e temos que cumprir o
pagamento de uma folha de R$
2,2 milhões. Estamos cumprindo.
Ele tem mais dois anos de contrato para cumprir", afirmou Dualib.
Apesar das contas apertadas, o
dirigente disse que está próximo
de fechar a contratação do meia
Marcinho, do Jundiaí. "Aos poucos vamos reforçando a equipe
para a Libertadores".
(MR)
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