DO ENVIADO A ATENAS

Dona, após três rodadas, da melhor campanha nos Jogos Olímpicos, a seleção feminina de vôlei pega hoje, às 10h, a anfitriã Grécia, para dar prosseguimento ao seu objetivo de terminar em primeiro lugar no Grupo A.
Depois de bater a Itália por 3 a 2, anteontem, a equipe está virtualmente classificada para os mata-matas. Quer ser campeã da chave para pegar o quarto colocado do Grupo B, teoricamente o mais fraco da "chave da morte" (EUA, China, Cuba, Rússia, Alemanha).
A adversária de hoje é bem pouco conhecida.
Sob o comando de José Roberto Guimarães, um total de 38 partidas em 2003 e 2004, nunca gregas e brasileiras se encontraram.
"O time da Grécia não é de ponta, não tem tanta expressão, mas com certeza vai requerer um pouco de atenção e aplicação do nosso time. Tem que tomar cuidado, pois a torcida vem junto. Eles não têm muito mais chance de classificação se não ganharem da gente", afirmou o treinador sobre o 21º colocado do ranking mundial.
"Não é uma Itália, mas a gente espera um adversário que vá dar trabalho", concluiu Zé Roberto, que diz esperar hoje um equilíbrio maior de sua equipe, que na vitória por 3 sets a 2 sobre as italianas alternou bons e maus momentos. "Tem que manter a concentração o tempo inteiro. Não pode ter uma atitude num set, outra atitude no outro. Esse é o grande mal da gente."
Segundo o técnico, sua seleção também precisa aperfeiçoar o bloqueio e registrar um aproveitamento mais elevado nos contra-ataques. (LC)