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BASQUETE
"Legiões estrangeiras" de Brasil e Nigéria duelam
DO ENVIADO A ATENAS
Brasil e Nigéria fazem hoje, às
16h15, o duelo mais globalizado
do torneio feminino de basquete.
Se a seleção tem oito jogadoras no
exterior, as africanas têm a maior
base "estrangeira" do torneio,
com nove atletas entre Suécia,
Turquia, Grécia, Portugal e EUA.
"Não há liga profissional na Nigéria, e esse grupo está trabalhando junto pela primeira vez", lamentou o técnico Sam Vincent.
O americano atuou na NBA de
85 a 92, defendendo Boston, Chicago, Seattle e Orlando, e treinou
na Grécia e na África do Sul.
"Apesar das dificuldades, o entrosamento melhorou, principalmente por estarmos enfrentando
equipes de bom nível", ressalta.
Só o campeonato masculino da
Argentina é mais esvaziado do
que a liga da Nigéria. Os atuais vice-campeões mundiais têm 11
atletas fora do país, distribuídos
por Espanha, EUA, Grécia e Itália.
"Não conhecia a Nigéria, mas
me surpreendi. É um adversário
perigoso, que dificultou para a
Austrália", disse o técnico Antonio Carlos Barbosa, do Brasil, sobre a derrota rival por 85 a 73.
O êxodo para o exterior obrigou
a Confederação Brasileira de Basquete a dar salários para que a seleção treinasse no país. No entanto, após Atenas, tudo volta à realidade. Pelo menos sete estão garantidas no exterior: quatro na
Itália, duas na Espanha e uma nos
EUA. Iziane negocia com os franceses.
(ADALBERTO LEISTER FILHO)
NA TV - Band, Globo,
BandSports, Sportv Brasil e
ESPN Brasil, ao vivo, às 16h15
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