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FPF empurra virada de mesa no próximo Paulista para os clubes
MARÍLIA RUIZ
DA REPORTAGEM LOCAL
Os clubes, e não a Federação
Paulista de Futebol, decidirão por
uma nova virada de mesa. Essa foi
a conclusão da reunião do Conselho Arbitral da entidade, ontem.
Eduardo José Farah disse que a
federação que preside irá acatar a
vontade dos times, que voltarão a
se reunir em outubro para decidir
o regulamento do Paulista-2003.
Apesar de empurrar a responsabilidade pela decisão para os times, Farah convocou para o encontro de ontem, que praticamente ratificou a decisão de ampliar a A-1 do Estadual para 24
clubes, a Matonense, da Série A-2.
O dirigente abriu a reunião
"consertando um erro": decretou
que estava eliminada a disputa de
uma seletiva para o Paulista, que
havia sido anunciada por ele e que
foi alvo de muitas críticas.
"O Farah está há 15 anos na FPF,
e eu nunca havia participado de
uma reunião tão boa. Ele estava
sereno, maleável, receptivo. Disse
que, pela FPF, haveria um torneio
com 21 times [os que estão na A-1", mas, logo em seguida, chamou
para a sala o Galli [José Aparecido, presidente da Matonense"",
disse José Mário Pavan, presidente do União São João.
A Matonense, rebaixada para a
A-2, quer jogar na elite, já que o
mesmo benefício já foi dado a outros clubes. "Seria injusto ficarmos fora, apesar de termos caído.
Se mudaram o calendário, podemos mudar", declarou Galli, que
apoiou a "ascensão" da Francana
(vice da A-2) e do São José (terceiro). "São mais três clubes gerando
emprego", acrescentou Gilson de
Souza, presidente da Francana,
que não participou da reunião.
A proposta será votada na próxima reunião do Conselho Arbitral e precisa da aprovação unânime para ser colocada em prática.
Todos os representantes ouvidos
na saída da FPF se mostraram, a
princípio, a favor da mudança.
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