São Paulo, domingo, 20 de setembro de 1998

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'Nanicas' desafiam as tendência

da Reportagem Local

Duas brasileiras desafiam a cada vez mais patente hegemonia de gigantes como Raquel, 1, 91 m ou a russa Elena Godina, 1, 90 m.
Leila, 26, 1, 79 m, e Érika, 18, 1,80 m compensam sua "deficiência" respaldadas por uma enorme explosão muscular.
Leila consegue, por exemplo, atacar uma bola a 3,00 m de altura. Érika faz o mesmo a 3, 01 m. A principal estrela brasileira, Ana Moser, que esteve dispensada do Grand Prix, ataca a 3,09 m.
"A Leila é uma atleta que se encaixaria perfeitamente no time de Cuba. Ela tem uma impulsão e uma força fora-de-série", avalia Bernardinho.
"Eu sei que, para jogar bem, tenho de estar 100% fisicamente", comenta a atacante, que passou a maior parte da temporada passada se recuperando de uma cirurgia no ombro esquerdo.
Quando compara sua atacante às cubanas, o técnico brasileiro exalta o potencial de atleta como Mireya Luis, 32, 1,76 m. Embora já comece a preparar sua retirada, ainda é vista como a mais espetacular jogadora do mundo.
Segundo registro na Federação Internacional de Vôlei, Mireya é capaz de atacar uma bola a 3, 35 m do solo -feito comparável ao de um atleta de seleção masculina.
Se de um lado Leila tem garantida sua participação no Mundial, a parceira Érika aguarda liberação da FIVB para jogar. Ela deve viajar à França nos próximos dias, para obter documento que certifica sua feminilidade. (JAD)


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