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'Nanicas' desafiam as tendência
da Reportagem Local
Duas brasileiras desafiam a cada
vez mais patente hegemonia de gigantes como Raquel, 1, 91 m ou a
russa Elena Godina, 1, 90 m.
Leila, 26, 1, 79 m, e Érika, 18, 1,80
m compensam sua "deficiência" respaldadas por uma enorme
explosão muscular.
Leila consegue, por exemplo,
atacar uma bola a 3,00 m de altura.
Érika faz o mesmo a 3, 01 m. A
principal estrela brasileira, Ana
Moser, que esteve dispensada do
Grand Prix, ataca a 3,09 m.
"A Leila é uma atleta que se
encaixaria perfeitamente no time
de Cuba. Ela tem uma impulsão e
uma força fora-de-série", avalia
Bernardinho.
"Eu sei que, para jogar bem,
tenho de estar 100% fisicamente",
comenta a atacante, que passou a
maior parte da temporada passada
se recuperando de uma cirurgia
no ombro esquerdo.
Quando compara sua atacante às
cubanas, o técnico brasileiro exalta o potencial de atleta como Mireya Luis, 32, 1,76 m. Embora já comece a preparar sua retirada, ainda é vista como a mais espetacular
jogadora do mundo.
Segundo registro na Federação
Internacional de Vôlei, Mireya é
capaz de atacar uma bola a 3, 35 m
do solo -feito comparável ao de
um atleta de seleção masculina.
Se de um lado Leila tem garantida sua participação no Mundial, a
parceira Érika aguarda liberação
da FIVB para jogar. Ela deve viajar
à França nos próximos dias, para
obter documento que certifica sua
feminilidade.
(JAD)
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