São Paulo, quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Blatter se aproxima de ingleses para tentar limpar sua imagem

DO ENVIADO A ZURIQUE

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, tem feito esforços para melhorar sua imagem na mídia após seguidos casos de corrupção na entidade.
Foi nesse contexto que o dirigente levantou a possibilidade de reabrir o caso ISL.
A nova estratégia de Blatter tem como data-chave esta semana, quando o cartola anunciará seu plano para combater irregularidades cometidas na entidade. Mas o plano precisa passar pelo crivo do Comitê Executivo.
Inicialmente, em junho, Blatter só pretendia mudar o sistema de escolha da sede da Copa, que passaria do comitê à assembleia geral, e convocar celebridades para ajudá-lo. A repercussão não foi positiva: setores da mídia acharam as medidas tímidas.
O cartola então se aproximou dos meios de comunicação ingleses, justamente os que chamava de inimigos.
No início deste mês, o dirigente nomeou um novo diretor de comunicações, Walter de Gregorio, para substituir Nicolas Maingot, que atuava como interino na Fifa.
Nesta semana, foram os ingleses que receberam informações de que Blatter queria ressuscitar o caso ISL.
Mas a medida deve ser barrada pelo Comitê Executivo, onde há dirigentes que serão atingidos pela divulgação de documentos do processo.
Ainda assim, o presidente da Fifa terá obtido benefícios na imagem por propor medidas saneadoras. Seus colegas de Comitê Executivo ficarão com o ônus ao barrá-las.
Se tenta limpar a imagem, Blatter não mudou quanto a se esconder de problemas. Ninguém da entidade apareceu para falar do confronto com o governo brasileiro. (RM)


Texto Anterior: Ricardo Teixeira e secretário da Fifa vão dividir palco
Próximo Texto: Juca Kfouri: Ministro sem porte
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.