|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Sampaio Corrêa negocia paz agora em troca de ida à Série A
da Sucursal do Rio
O Sampaio Corrêa adiou a ida à
Justiça comum contra sua exclusão da segunda fase da Série B do
Campeonato Brasileiro.
O clube negocia com a diretoria
da CBF (Confederação Brasileira
de Futebol) uma saída para a crise,
criada pela decisão do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva), que no
sábado deu ao Santa Cruz os pontos do jogo contra o Volta Redonda (RJ), realizado em 2 de agosto.
O clube fluminense havia usado
em alguns jogos um atleta em situação irregular. O Sampaio Corrêa percebeu a falha, foi ao TJD e
ganhou os pontos de um jogo realizado no dia 6 de outubro. O Santa
Cruz (PE), mesmo com uma ação
fora do prazo (cinco dias depois da
realização do jogo), também ganhou os pontos, revoltando os maranhenses, que ameaçam parar o
campeonato.
Ontem, os dirigentes da CBF
mantiveram vários contatos, por
telefone e pessoalmente, com diretores do Sampaio Corrêa.
Na negociação, a CBF chegou a
oferecer uma vaga na Série A em
1999 em troca da paz imediata.
Pressionado por clubes tradicionais, como Fluminense (RJ), Bahia
(BA) e Náutico (PE), a CBF estuda
rasgar as regras do rebaixamento,
que prevêem 22 clubes na Série A e
22 clubes na Série B no ano que
vem. Se for mantida a regra, Fluminense e Náutico disputarão a
Série C, e o Bahia, a B.
O trunfo dos dirigentes desses
clubes é a eleição para a presidência da CBF, marcada para o próximo ano.
Ricardo Teixeira, ocupante do
cargo, pode perder os votos dos
presidentes das federações desses
Estados se se opuser à mudança no
número de clubes nas principais
divisões.
O presidente da Federação Paulista de Futebol, Eduardo José Farah, que também pode se candidatar, propôs há meses o aumento da
Série A para 44 ou 48 clubes.
(SR)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|