São Paulo, segunda-feira, 20 de novembro de 2006

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Painel FC

@ - Ricardo Perrone

Novidades

Campeão brasileiro, o São Paulo já deixou adiantadas as negociações com três ou quatro reforços para 2007. São atletas para o meio-campo e o ataque, posições que os dirigentes ainda consideram carentes. Isso porque o projeto é ter dois times fortes no elenco na próxima temporada. A diretoria já se prepara para enfrentar um ano mais duro do que 2006. Como também vão disputar a Copa Sul-Americana, os cartolas já estimam que jogarão em torno de 85 partidas, contra cerca de 70 neste ano.

Mão aberta. A diretoria são-paulina aumentou o bicho a pelo título Brasileiro. Já vinha pagando prêmios por cada jogo. Mas, pelo empate e a conquista, o valor cresceu. A promessa é que os jogadores recebam na quarta-feira.

Antecipada. Apesar de ter dito que não programava festa, a diretoria são-paulina encomendou à Reebok na quinta-feira as camisas comemorativas, com a inscrição 4-3-3. É uma referência aos quatro Brasileiros, três Libertadores e três Mundiais. A taça, feita por empresários ligados ao clube, foi feita na mesma data.

Novo produto. O DVD com cenas de bastidores do título deve ser lançado no mercado em 12 de dezembro. E dirigentes já falam em fazer outra camisa no final de 2007, com 4-4-4. Querem a Libertadores e o Mundial, de novo.

No banco. Ao ver a camisa do título, Muricy Ramalho fez cara feia para dirigentes. Achou que estavam interferindo no seu trabalho, já que o 4-3-3 também é um sistema tática. Depois, riu da história.

Hora extra. Atletas armavam outra festa, em uma boate. Não divulgavam qual, para evitar a lotação, ocorrida na comemoração oficial.

Em alta. Após o título, a diretoria do São Paulo já projetava como aumentar receitas. A estratégia é obter reajustes nas renegociações dos contratos de patrocínio e de material esportivo, com a LG e a Reebok, no final de 2007.

Trunfo. Para pedir aumentos, contam com um estudo que mostra que a LG obtém R$ 120 milhões por ano em exposição na mídia, com a camisa do clube. Hoje, o clube recebe R$ 17 milhões/ano.

Invasão. No campo, torcedores não entraram, mas a presença deles no vestiário dificultou a saída de atletas.

Divórcio. O presidente corintiano, Alberto Dualib, rompeu, de novo, com o seu ex-vice Antônio Roque Citadini, de quem vinha se aproximando nos últimos meses. Segundo cartolas do clube, o mandatário do Parque São Jorge irritou-se ao saber que Citadini fizera insinuações sobre sua relação com a MSI, em conversa informal.

Pitaco. Dirigentes do Corinthians mostram descrença sobre a ida de Carlos Alberto para o Flamengo, no acordo com a MSI. Dizem que o mais provável é sua volta à Europa.


Colaboraram EDUARDO ARRUDA e PAULO GALDIERI , da Reportagem Local

Dividida

"Estou me lixando para os que me criticaram. O título é para quem estava do nosso lado"


Do meia são-paulino Souza sobre os ataques que recebeu por conta da declaração de que o São Paulo já era campeão logo após a vitória sobre o Goiás, no último domingo


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