São Paulo, sábado, 20 de novembro de 2010

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Matemática é entrave para marmelada

SÃO PAULO
Armação contra o Flu pode acabar com chance de vaga

RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

Atender o pedido de parte de sua torcida e "entregar" o jogo contra o Fluminense pode tirar do São Paulo as últimas esperanças de estar na Taça Libertadores de 2011.
O clube do Morumbi, que disputa a principal competição sul-americana ininterruptamente há sete anos, ainda tem chances remotas de classificação. Mas essas possibilidades devem acabar em caso de um insucesso no domingo, em Barueri.
Isto porque o Atlético-PR, atual quarto colocado e dono provisório da última vaga para a Libertadores, e o Botafogo, que aparece na sequência, têm 56 pontos. São cinco a mais do que o São Paulo, apenas o nono na tabela.
Se a vantagem de pelo menos um deles subir para sete, já não poderá mais ser descontada nas duas últimas rodadas do Brasileiro-2010.
Só que a eliminação pode acontecer mesmo que essa folga não seja alcançada.
O Grêmio, rival de hoje do Atlético-PR, tem 54 pontos e pode abrir seis de vantagem sobre o time do Morumbi neste fim de semana. Caso isso aconteça, o São Paulo deixaria de ter chances, já que o clube gaúcho ainda tem pela frente um confronto direto com Botafogo. O time de Joel Santana encara o Internacional amanhã, no Engenhão.
Mesmo que a possibilidade de se classificar para a Libertadores seja ínfima, ela pode ser utilizada para minimizar a pressão dos torcedores que pedem que o time do Morumbi seja derrotado pelo Fluminense a fim de prejudicar o Corinthians.
O arquirrival são-paulino lidera o Brasileiro com um ponto a mais do que a equipe carioca, sua principal adversária pelo título deste ano.
"Dependemos de muita gente, o que é ruim. Mas nem por isso vamos pensar em algo diferente de vencer todos os jogos", disse o técnico Paulo César Carpegiani.
"Estamos na reta final do campeonato e ainda sonhamos com a vaga na Libertadores. Está realmente muito difícil se classificar, mas ainda temos chances matemáticas e temos que nos apegar a elas", afirmou Jorge Wagner.
A utilização do camisa 7, aliás, é a única dúvida de Carpegiani, que admitiu que pode escalar um volante a mais, Casemiro, para aumentar o poder de marcação.


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