São Paulo, quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

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Brasil revê traumas na Libertadores

Sorteio da competição põe Colômbia na rota do São Paulo e Uruguai ou altitude na trilha do Flamengo

DA REPORTAGEM LOCAL

Os clubes brasileiros envolvidos na Libertadores do ano que vem terão, muito provavelmente, algumas provações para superar na fase de grupos.
O sorteio realizado ontem no Paraguai já complicou até a vida do Cruzeiro na primeira fase, quando a equipe mineira irá enfrentar o tradicional Cerro Porteño, do Paraguai. Avançando nesse mata-mata, o clube jogará na chave do San Lorenzo, um grande da Argentina.
Além disso, os cruzeirenses pegariam o Real Potosí, da Bolívia, no Grupo 1 -o time boliviano habitualmente manda jogos a cerca de 4.000 m de altitude.
O Flamengo, que na Libertadores-2007 reclamou por jogar na altitude, poderá ter como adversário o Cienciano, time peruano que atua a cerca de 3.300 m acima do nível do mar -a Fifa faz restrições agora para jogos a mais de 2.750 m. Um outro trauma flamenguista, o Uruguai (o time foi eliminado pelo Defensor neste ano), pode surgir duas vezes no torneio.
O São Paulo, que tem colecionado fracassos recentes na Colômbia (perdeu do Once Caldas na Libertadores-2004 e do Millonarios na Copa Sul-Americana-2007), pode pegar dois times desse país. Já está certo que enfrenta o Nacional de Medellín. O clube também pode encarar o Audax Italiano, do Chile, a quem não conseguiu vencer na Libertadores-2007.
O Santos terá como adversário no Grupo 6 o Chivas Guadalajara, um dos mais poderosos times mexicanos. Terá viagem para a Bolívia para encarar o San José, que costuma mandar partidas em Oruro (3.700 m acima do nível do mar). E ainda enfrenta um colombiano, que pode ser o Cúcuta, sensação da Libertadores deste ano.
O Fluminense, que volta à Libertadores pela primeira vez desde 1985, tem o Libertad, do Paraguai, como seu pior adversário, teoricamente, no Grupo 8. ""É um time que tem feito boas campanhas nas últimas Libertadores", disse o ex-jogador Branco, atualmente diretor do Flu -ele foi um dos que sortearam os times ontem.
Kléber Leite, vice de futebol do Flamengo, não conseguiu ontem viajar para Assunção por problemas em seu vôo.
O Cruzeiro foi o único time brasileiro que não ficou como cabeça-de-chave do torneio.


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